Abstract
_O presente artigo vai considerar alguns problemas da obra de Huizinga, _Homo Ludens_, onde foi proposto o fator social “_play_” como constante e base da civilização humana, enfim, que “tudo é _play_”. A crítica terá em conta alguns dos principais argumentos aí apresentados, o que resulta na análise do que se considera ser uma confusão conceptual entre “_play_” e “_game_”, ou “ludicidade” e “jogo”; uma contradição entre os próprios termos do autor aquando de uma comparação entre um suposto “_play_” do passado e o que entende ser o do presente; e um _engagement_ que se co-relaciona com os dois pontos anteriores. Com este trajeto, a hipótese huizingiana de um “falso-jogo” também deve ficar esclarecida._.