Abstract
Este ensaio tem como tema principal a figura do nómos em Carl Schmitt, seu aparecimento a partir da noção de ordenamento concreto, sua evolução e sua estrutura. Essa figura surge discretamente em meio a um momento de inflexão no pensamento do jurista alemão, desdobra-se como ordenação do espaço territorial e, por fim, se conforma numa estrutura modal triádica (tomar – dividir – pastorear) que expressa a origem e o fundamento do direito. Ao final do ensaio, uma questão de fundo – a relação entre nómos e necessidade – é entrevista mas deixada em aberto.