Não era amor, era cilada

Logos: Comuniação e Univerisdade 31 (2) (2025)
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Abstract

Quando se fala em assédio sexual de rua, é comum a sua confusão com o flerte. Há também a dificuldade de se distinguir entre cordialidade e assédio no caso de cumprimentos ou pretensos elogios entre desconhecidos no espaço público. Diante dessas questões de sentido, este artigo se apoia na teoria semiótica das interações de E. Landowski (2014) para buscar compreender a diferença entre as interações pautadas no assédio e as interações amorosas. As análises mostram tipos de amor que correspondem aos regimes de acidente (amor à primeira vista), de manipulação (amor estratégico) e de ajustamento (amor confluente). Já o assédio parece constituir uma interação programada que, do ponto de vista do assediador, é baseada no papel temático determinado pela masculinidade hegemônica, não podendo ser confundida com o amor.

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