Riga: OmniScriptum/Novas Edições Académicas (
2018)
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Abstract
O conhecimento está limitado a representações de sistemas psíquicos e às suas contrapartes linguísticas? O significado deve ser restrito aos conteúdos proposicionais? "Sequencialidade doSentido e Formas Cognitivas" desafia os pressupostos tradicionais em redor das respostas a estas questões. No presente trabalho caracterizam-se os sistemas que recorrem a formas cognitivas, a partir dos seus elementos e dos tipos de operações que concretizam. Estes sistemas são Sistemas baseados no Sentido nos seus elementos e nas operações que articulam tais elementos. Trata-se de sistemas psíquicos e sociais. Assim se restringe a noção de sentido às concretizações psíquicas e sociais do processamento interpretativo de sinais, apenas para o propósito de identificar o objeto teórico do presente trabalho. Há todo um processamento de sinais na realidade físico-biológica, e cognição correspondente, que não adquire valor interpretativo para sistemas psíquicos ou sociais. O conhecimento e as formas cognitivas são mais vastos que o processamento interpretativo de sinais, mesmo que se admita que é na consciência e nos atos comunicativos que a cognição adquire um estatuto proposicional pleno e se pode, assim, tornar um objeto para a avaliação lógica. O conhecimento foi entendido de dois modos: i) como um processo de que resulta a forma cognitiva, tradicionalmente chamada representação, devido a ter sido exemplificada e escrutinada em sistemas psíquicos formados por elementos da consciência (representações); ii) à luz de operações com múltipla instanciação, por isso não limitadas à consciência humana.