Abstract
A higiene dos espaços e o interesse em uma vida mais saudável levou pesquisadores a examinar a relação entre saúde, meio ambiente e movimentos socioespaciais na proliferação de doenças como a esquistossomose. As migrações de pessoas por melhores oportunidades de trabalho e acesso a serviços de saúde podem impactar na distribuição geográfica dessas doenças. O cenário de doenças de veiculação hídricas, devido à falta de saneamento básico e migrações tem sido uma preocupação da sociedade e órgãos ambientais, pois, podem influenciar na ocorrência da esquistossomose. Este estudo relaciona urbanização, movimentos socioespaciais e saneamento com o surgimento da esquistossomose, utilizando pesquisas bibliográficas de fontes como FIOCRUZ, IBGE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Conclui-se que a expansão urbana, associada à chegada de migrantes e à ausência de políticas públicas de saneamento, destaca a necessidade de maior atenção aos problemas de saúde pública, justificando a relevância deste artigo.