Abstract
Este artigo pretende apresentar o conceito de percepção assim como o interpreta o filósofo francês Renaud Barbaras. Ele parte da recolocação do problema da percepção entre imanência e transcendência para indicar os traços fundamentais que caracterizam este fenômeno segundo seu próprio ponto de vista: o sujeito da percepção como sujeito vivo e a essência da vida como desejo. Não se trata, para ele, de aproximar-se da percepção através daquilo que ela não é. Para compreender verdadeiramente a percepção é preciso nos deixar formar junto à própria experiência perceptiva, ou antes, é preciso pensar segundo a própria percepção.