Abstract
Neste artigo, traço um breve panorama da crise das narrativas na história e na crítica de arte para pensá-la a partir de uma perspectiva do sujeito que narra. Trago os princípios que fundamentam a história da arte, a crítica de arte em sua origem, para atentar ao momento em que, através de Marcel Duchamp, a escrita realizada pelos artistas ganha uma nova qualidade e um outro tipo de legitimidade e dá início a um borro nas separações sugeridas pela narrativa moderna – expressão e produto, subjetividade e objetividade, privado e público. Por fim, na impossibilidade de uma escrita que alcança a universalidade, sugiro pensarmos as narrativas da arte junto ao conceito de escritas de si, de Michel Foucault.Palavras-chave: História da arte. Crítica de arte. Escritos de artista. Escrita de si.