Dialogos 24 (3):331-350 (
2020)
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Abstract
Na primeira década de existência independente, a Guiana passou por uma fase de alinhamento aos EUA e outra de apego ao socialismo. Neste artigo, analiso a documentação diplomática brasileira produzida no Itamaraty, assinada pelos chanceleres e despachadas com os respectivos generais presidentes, de modo a problematizar a política externa da Guiana e sua busca por melhores caminhos de inserção internacional. Trata-se de uma documentação inédita, via preciosa para entendermos a história desse país. Concluo que, com a autonomia no alinhamento em relação aos EUA, o Brasil pôde encarar a Guiana de maneira profissional, garantindo a manutenção de sua soberania.