Abstract
À luz de algumas ideias de Freud e Nietzsche pretendemos criar algumas transposições que nos ajudam a pensar sobre o bem ou mal-estar docente, ressaltando que estes estados de ânimo não estão dissociados de nossa condição humana, nem apartados das políticas públicas que norteiam as diretrizes da educação e do status do ofício docente em nosso país. Buscamos extrair destes teóricos da cultura algumas ideias-chave: a arqueologia da cidade de Roma realizada por Freud em O Mal-estar da Civilização para refletirmos sobre aquilo que nos edifica enquanto docentes. No segundo momento, discorremos sobre a fisiopsicologia nietzschiana pois a maneira como olhamos para o mundo e para a docência, determinará, em última análise, o nosso bem ou mal-estar. Por fim, ainda resgatando as ideias do pensador alemão em Assim Falou Zaratustra, encontraremos algumas fontes de inspiração em busca do nosso bem-estar.