DIALÉTICA E LIBERDADE: razões, fundamentos e causas

Veritas – Revista de Filosofia da Pucrs 43 (4):795-816 (1998)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Na tradição analítica, tanto a fundamentação lógica cerno a causação ontológica pressupõem sempre a distinção, mais, a separação entre fundante e fundado, entre causa e efeito. Isso leva a regressus ad intinitum, irracionalidade essa que só pode ser evitada pela postulação de uma arkhé inicial que, estando fora da série, faz o começo da série e assim de fora a determina. Surge assim a predeterminação causal. Uma tal concepção leva ao indeterminismo causal que impossibilita a liberdade. Na tradição dialética, fundante e fundado, causa e efeito são, em última instância, um movimento circular: autofundamentação e autocausação. Isso permite pensar a liberdade como autodeterminação. Se o sistema dialético é pensado sem contingência, a autodeterminação é "livre" apenas por não sofrer coerção externa; e!a, dentro em si, é necessária. Se o sistema é pensado com contingência, como aqui se defende, liberdade pode ser pensada como livre escolha. O dilema entre causalidade e livre arbítrio é assim resolvido, sem que se apele como fez Kant para uma teoria de dois mundos.

Other Versions

No versions found

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 100,440

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Analytics

Added to PP
2019-09-10

Downloads
30 (#743,273)

6 months
6 (#835,286)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references