Abstract
O presente artigo tem como objectivo fundamental propor uma interpretação do poema de T.S. Eliot, The Waste Land, no qual a experiência do mal constitui ponto de referência central. Esta experiência, traduzida metaforicamente por "terra desolada", pode ser perspectivada tanto em termos pessoais como civilizacionais. O poema, depois de realizar o diagnóstico de uma situação de crise profunda, realiza o que poderíamos designar como um ritual catártico que permite a purificação das dimensões negativas, sedimentadas em nós, constrangedoras da nossa liberdade. /// This paper proposes an interpretation of T. S. Elliot 's poem The Waste Land whose core is the experience of evil. Such experience, expressed by the metaphor of the "waste land", can be viewed either in personal or in civilizational terms. After diagnosing a profound crisis, the poem goes on to what could be called a cathartic ritual, which enables the purification of negative elements of life that constrain our freedom