Esculpir em Argila - Albert Camus: uma estética da existência

Educ (2014)
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Abstract

A imagem do “esculpir em Argila” como modo de enfrentamento do absurdo, usada por Camus, serve de motto para Gabriel Ferreira da Silva apontar a resposta de Camus ao niilismo do absurdo e de sua falsa solução, o suicídio, tal como é abordado em O Mito de Sísifo. A passagem do “mito” à “revolta” de O Homem Revoltado indica a rota de sua ética da paixão. Esse ato estético de “esculpir”, numa matéria finita e frágil, o sentido possível (estabelecendo a estética no coração da vida ética) enlaça “paixão” e uma certa concepção de natureza humana, concepção esta que se constitui como um ato do cuidado com a “paixão”. O cuidado estético com a agonia da busca de sentido é, em Camus, um valor, valor último e possível para um homem que arrasta, ao longo da vida, seu cadáver nas costas. Enfrentamos esse cadáver “afirmando nossa revolta” contra o silêncio do mundo.

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