O auto-debate é possível? Dissolvendo alguns de seus supostos paradoxos

Manuscrito 29 (2):319-349 (2006)
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Abstract

O debate consigo mesmo é um fenômeno corriqueiro. Diaria-mente tomamos decisões – sejam elas importantes ou triviais, teóricas ou práticas – em questões nas quais temos que escolher entre pelo menos duas opções. Para fazê-lo confrontamos uma com a outra seja deliberan-do pausadamente a respeito dos méritos de cada uma, seja impulsiva-mente adotando uma delas e descartando as demais. Os auto-debates que mais têm chamado a atenção dos filósofos são aqueles em que pareceria que a racionalidade é violada: do wishful thinking ao auto-engano, passan-do pela akrasia e outras formas aparentemente paradoxais do pensar e do agir. Servindo-se de concepções da racionali-dade e do debate desenvolvidas pelo autor, este artigo procura analisar a natureza do auto-debate e seus tipos, e mostrar que a irracionalidade que se costuma atribuir a alguns de seus exemplos típicos só se justifica devi-do a uma concepção que limita a racionalidade a seu modelo lógico-dedutivo

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Marcelo Dascal
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