Odor, chamas e fumaça: a Covid e a incendiosa crise da razão

ARGUMENTOS - Revista de Filosofia 29 (29):51-63 (2023)
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Abstract

O texto parte de um diagnóstico fenomenológico: o de que toda emergência pandêmica (como a da covid, por exemplo) é o sintoma fatídico de um estado de crise motivado nas entranhas mesmas ontológicas da racionalidade tal qual toma forma em nossa cultura no Ocidente. A tarefa do pensamento não consiste em destruir a razão, mas salvaguardá-la ante o perigo, sempre iminente, do irracionalismo. Assim, toda forma de obscurantismo emerge como uma figura decadente tendo como pano de fundo sintomático a crise da própria razão; crise essa instalada pela distinção de princípio entre cultura e natureza tão bem prefigurada por Marx e aprofundada por Merleau-Ponty. O texto examina esse ponto nevrálgico e termina realçando o caráter essencial e, portanto, inalienavelmente político desse fenômeno.

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