Abstract
Que lugar os animais não-humanos devem ocupar em um sistema moral aceitável? A teoria dos direitos de Regan aponta para a coerência como expressão de uma exigência racionale fundamenta os direitos morais de animais humanos e não-humanos a partir do princípio de igualdade. O que todos os seres humanos e alguns animais possuem em comum é o fato de serem sujeitos de uma vida, i. e., indivíduos sensíveis e conscientes de si mesmos. A partir desta condição de fato, Regan postula o igual valor inerente de todos os sujeitos de uma vida, convertido em direito de ser respeitado . Os animais ainda existem na fronteira de nossos conceitos morais; sua inclusão na comunidade moral é o cerne da postura abolicionista sustentada por Regan.What place should non-human animals have in an acceptable moral system? Regan’s rightsview points out to coherence as expression of a rational demand and grounds moral rights ofhuman and non-human animals on the principle of equality. What all human beings andsome animals have in common is the property of being a subject-of-alife,i. e., of being sensitive self-conscious individuals. From this property Regan requests theequalinherent value of all subjects-of-a-life; such value will be converted into a right of berespected. Animals still exist on theborderlineof our moral concepts. Given these considerations, Regan concludes that we mustradicallyalter the ways in which we treat animals