A meditatio mortis montaigniana: de como filosofar é aprender a viver

Griot : Revista de Filosofia 22 (2):18-29 (2022)
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Abstract

Desde Platão, a morte tem sido um tema recorrente na história da filosofia e as escolas helenísticas fizeram dela uma reflexão diária, de onde advém não só o termo meditatio mortis, mas toda uma literatura, inclusive durante o medievo, que tem como centralidade o momento final da vida. Assim, no século XVI, período no qual se encontra o nosso autor, Michel de Montaigne, a meditação sobre a morte era um topos retórico, mas os Ensaios abordam o tema da morte não somente do ponto de vista literário, mas como uma meditação diária, como um exercício espiritual. Deste modo, o nosso artigo pretende sugerir que Montaigne, muito além de uma abordagem retórica, tenta recuperar o sentido mais originário que as escolas helenísticas davam à meditatio mortis, tomando-a como uma preparação para a própria vida, como uma atenção constante ao presente, diante de um cenário eminente de mortes, com as epidemias de peste negra e guerra civil.

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original Morador, Natanailtom de Santana (2022) "A meditatio mortis montaigniana: de como filosofar é aprender a viver". Griot : Revista de Filosofia 22(2):18-29

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