Abstract
É fato incontestável que a velocidade da história nos tem atropelado enquanto agilidade de Igreja. Não raro hoje, há um descompasso entre as demandas que o mundo nos faz e os processos de evangelização que com ele estabelecemos. Contudo, em diferentes épocas da Igreja, em especial da Igreja latino-americana, surgem novas iniciativas. É justamente o que queremos expor neste artigo: três ações concretas da prática de José Comblin, que entendia que, sem a compreensão da realidade e das necessidades imediatas dos pobres, não se poderia realizar um projeto eficaz de evangelização. A exposição de forma mais detalhada da e xperiência da enxada, a experiência das CEBs e as Escolas de Formação Missionária, são três exemplos de novos processos que, atendendo a públicos diferentes, buscam suprir a ausência de agentes evangelizados no vasto território do agreste nordestino.