Abstract
Este artigo analisa a projeção continental do México revolucionário no pós 1917 a partir do caso brasileiro. Após a eclosão da Revolução Russa, o modelo bolchevique passou a rivalizar indiretamente com o protagonismo que o México revolucionário pretendia exercer no cenário latino-americano. Assim, a ideia de um “autoctonismo continental” passou a ser enfatizada na propaganda mexicana como elemento que faria da Revolução Mexicana um modelo mais apropriado de transformação social para os países latino-americanos. Discutimos neste artigo os aspectos tomados pela propaganda mexicana e algumas apropriações da experiência revolucionária do México por parte dos brasileiros, com destaque para o caso dos socialistas.