Abstract
Este artigo consiste em uma reflexão cênico-teórica acerca das reverberações artísticas e filosóficas do pensamento imanente em dança em intersecção com o pensamento filosófico de Gilles Deleuze e Félix Guattari. A Teoria da Dança Imanente sugere uma performance artística em movimento na qual o corpo dialoga consigo para criar uma dança própria, pessoal e subjetiva. Assim, objetiva-se analisar o dispositivo teórico-conceitual da Dança Imanente em aberturas e intersecções performativas que culminam no entrelaçamento entre corpo, arte e filosofia. O procedimento metodológico deu-se em diálogo bibliográfico e artístico, no qual as principais referências teórico-práticas são: Ana Flávia Mendes, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Fischer-Lichte, Zourabichivli, dentre outros. A pesquisa questiona a designação ideal e a iminência em dança propondo a emancipação do criador-performer por vias imanentes.