Abstract
Pensar além dos limites do possível conhecimento empírico requer uma razão subjetiva para legitimar seus juízos. De acordo com Kant, esta reside no sentimento de uma "necessidade da razão", que, por sua vez, deve ser justificado como tal. Para isto, é reclamado um especial "direito da necessidade" da razão, como “fundamento subjetivo para supor e admitir algo [...] que ela com fundamento objetivo não pode presumir saber" [08:137]. Ao contrário da necessidade da razão teórica e da sua satisfação por meras hipóteses, a necessidade prática da razão é incondicional, porque aqui não só "queremos julgar, mas devemos [...] julgar" [08:139]. – A seguir, as condições específicas deste "dever" - os "postulados" morais – serão examinadas criticamente.