Abstract

A literatura é fundamental para a formação da mentalidade do brasileiro. O presente ensaio volta-se para o período em que se inventa essa estrutura inconsciente. Ele é uma continuação de ''O cânone colonial'' e será seguido por ''O cânone republicano''. O critério de seleção de textos escolares não tem por base a qualidade artística, mas a conveniência ideológica. Até hoje não se ousou formular crítica tão radical e abrangente quanto a que aqui se faz em relação ao cânone literário e à exegese canonizada, normativamente impostos como se fossem inquestionáveis.