Descartes e uma possível política: a análise do homem da experiência

Cadernos Espinosanos 44:177-198 (2021)
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Abstract

Os autores de Leituras de Descartes dividem a amplitude da produção cartesiana associando assunto a texto, isto é, as partes da “árvore do saber” às obras escritas pelo filósofo. Caso concorde com essa divisão, o leitor irá concordar também que não há uma obra escrita por Descartes especificamente para discutir “política”. Mas isso não significa que seja impossível encontrar nos escritos desse filósofo reflexões sobre a relação que os homens estabelecem entre si. Assim, pensar “política” em Descartes é ver que o homem é tratado a partir da “união substancial”, como um homem da experiência repleto de paixões e afecções. O objetivo desse artigo é ilustrar a hipótese de que, seja pela via do projeto de alcançar as verdades na filosofia seja pela via da “afetividade”, não é possível considerar o sujeito cartesiano como isolado, pois sua amplitude é contrária a um reducionismo da teoria cartesiana ao sujeito puramente pensante da segunda meditação.

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La morale de Descartes.G. Rodis-Lewis - 1957 - Les Etudes Philosophiques 12 (4):425-426.
Descartes et l'ordre politique.Pierre Guenancia - 1985 - Revue de Métaphysique et de Morale 90 (1):137-138.

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