Abstract
Um ponto de partida interessante para se pensar a resistência da filosofia no ensino é o conceito
de pluriversalidade. Essa resistência não é só do ensino, mas também pela visibilidade das
filosofias não eurocêntricas. Segundo Ramose (2011) o conceito de pluriversalidade consiste no
reconhecimento da constituição plural do mundo, de forma que existem e de forma válida,
outras filosofias além das filosofias ocidentais. Nesse sentido, é necessário pensar em práticas
pluriversais, o autor destaca que a necessidade da conexão entre as filosofias é um convite para
estudar o que não se encontra dentro de nossa área. Nesse contexto, a pluriversalidade é
importante para a construção de um conhecimento não eurocentrado, e para a descolonialidade
do conhecimento que já possuímos, e para tal, incorporar novos métodos educacionais nos
parece ser uma excelente oportunidade para o exercício da pluriversalidade