Abstract
O presente trabalho tem como objetivo expor as implicações do conceito de estrangeiro no campo político da cidadania. Dito de outro modo, a propõe-se aqui compreender o que torna o ser humano um cidadão, elemento inserido na rotina e na jurisdição da cidade, e o estrangeiro, ente esvaziado de características políticas, e como a polaridade cidadão-estrangeiro se configura na relação entre países após a Modernidade. Para tal, foram visitados os acordos internacionais vigentes de direitos do homem, bem como os textos do filósofo grego Aristóteles confrontados com as ideias do pensador italiano Giorgio Agamben sobre a mesma questão.