Devir e destruição: pensando a relação indivíduo-cultura a partir de Freud e Spielrein

Voluntas: Revista Internacional de Filosofia 11 (2):274-299 (2020)
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Abstract

Partindo da afirmação de Freud de que devemos pensar nos mecanismos psíquicos estruturantes de uma personalidade sondando-os dinamicamente, isto é, considerando a ação conjugada entre dimensão constitucional (destino, forças internas) e vivências contingentes (poderes externos), a oposição entre psicologia individual e psicologia social perde sua nitidez. A série complementar necessidade-contingência requer uma reflexão sobre o processo de individuação que envolve tanto as representações de um passado filogenético (verdade pré-histórica) quanto as vivências casuais de uma biografia (verdade individual). É apoiado nesse contexto que Spielrein e Freud possibilitarão refletir sobre o modo pelo qual a morte, a destruição, o aniquilamento poderão ser compreendidos como possibilidade de transformação e devir: entre a psique do Eu (autoconservação) e a psique da espécie (diluição do Eu em um Nós) o indiferenciado (atemporal) é espacializado e temporalizado.

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