Abstract
A questão "se uma elocução perde seu significado com a destruição das coisas "surge como uma questão sobre o valor-verdade de declarações com um termo vazio como sujeito, a saber, como um subproblema do sofisma "Se 'omnis homo de necessitate est animal' é verdade quando não há homem algum ". Neste trabalho, trarei as discussões conforme elas se apresentam em "De signis" IV.2 de Roger Bacon, em "Quaestiones logicales", q. 2–3 de Peter John Olivi, no OHNEA de Boethius of Dacia, e no OHNEA de Anonymus Alani. Tais textos nos apresentam quatro modos diversos de nos relacionarmos com a questão sobre significação para OHNEA e, assim, com quatro posições diferentes sobre a relação entre significação e referência vazia. Usarei Anonymus Alani como o fio conductor de minha análise, inserindo outras posições onde tal se fizer relevante.The question 'whether an utterance loses its signification with the destruction of things ' is raised as a question about the truth-value of assertions with an empty term as a subject, namely as a sub-problem of the sophism 'Whether "omnis homo de necessitate est animal" is true when no man exists '. In this paper, I shall introduce the discussions as they are present in Roger Bacon's "De signis" IV.2, Peter John Olivi's "Quaestiones logicales", q. 2–3, Boethius of Dacia's OHNEA, and Anonymus Alani's OHNEA. These texts present us with four different ways of relating the question about signification to OHNEA, and therefore with four different positions regarding the relation between signification and empty reference. I shall use Anonymus Alani as the guiding thread of my analysis, inserting other positions where it is relevant.