Neuroética, livre arbítrio e responsabilidade moral: A neurociência não prova que o livre arbítrio é uma ilusão

Dissertatio 38:181-199 (2013)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Com o notável avanço da neurociência na última década, especialmente com a realização de experimentos neurocientíficos que tem ajudado a lançar luzes em questões tradicionais da filosofia como altruísmo, generosidade e moralidade, foi também levantada a hipótese de que a neurociência provaria que o livre arbítrio é uma ilusão. Um dos experimentos que corroboraria esta hipótese está amplamente discutido no artigo “Unconscious determinant of free decisions in the human brain” assinado por um grupo de neurocientistas liderados por C. Soon e H. Heinze e publicado na revista Nature em 2008. Nosso objetivo aqui é mostrar: a) que o referido experimento, cujos resultados são descritos no artigo, não pode ser usado como evidencia que o livre arbítrio não existe; e b) levantar algumas outras hipóteses interpretativas para os resultados da pesquisa. Finalmente discutimos o que os estudos recentes de neurociência podem nos ensinar sobre responsabilidade moral.

Other Versions

No versions found

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 101,297

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Analytics

Added to PP
2019-06-29

Downloads
17 (#1,158,190)

6 months
5 (#1,059,814)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

Neuroscientific challenges to free will and responsibility.Adina Roskies - 2006 - Trends in Cognitive Sciences 10 (9):419-423.
Scientific Challenges to Free Will.Eddy Nahmias - 2010 - In Timothy O'Connor & Constantine Sandis (eds.), A Companion to the Philosophy of Action. Malden, MA: Wiley-Blackwell. pp. 345-356.

Add more references