A revitalização do pragmatismo americano na década de 1970: A virada pragmático-linguística de Richard Rorty
Abstract
O meu objetivo neste trabalho é qualificar o momento histórico de revitalização do pragmatismo americano na década de 1970. Richard Rorty é o nome de maior expressão quando se trata de pensarmos as bases sobre as quais essa renovação deveria acontecer, a saber, o holismo linguístico de Quine, Sellars e Davidson. O antifundacionalismo derivado da obra desses três filósofos abriu as portas para uma retomada vigorosa do pragmatismo, agora, no entanto, melhorado com o instrumental linguístico da filosofia pós-analítica. Sem qualquer concessão aos problemas epistemológicos inerentes ao conceito de “experiência”, o novo pragmatismo toma a “linguagem” em sua função estruturante. “Experiência” e “linguagem” são, portanto, os conceitos chave dessa história.