A técnica como poder e o poder da técnica: entre Hans Jonas e Andrew Feenberg

Revista de Filosofia Aurora 27 (40):143 (2015)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Pretende-se, neste artigo, analisar a perspectiva segundo a qual Hans Jonas e Andrew Feenberg compreendem a técnica como um poder de nova magnitude no mundo moderno e como, a partir de suas análises, uma na perspectiva ética e outra na perspectiva política, ambos analisam as formas de exercício desse poder, ou seja, as suas potencialidades, os limites, os riscos, as consequências de suas intervenções e as exigências teóricas e éticas do seu uso. Trata-se, então, de compreender a técnica como um poder e, ao mesmo tempo, de perguntar sobre o quanto de poder ela tem ou, em outras palavras, o quanto de poder tem o homem de determiná-la ética e politicamente. O poder, assim, será o fio condutor da reflexão, a fim de demonstrar como Jonas pensa a responsabilidade como exercício do poder ético de controle da técnica, ao tempo em que Feenberg pensa a democratização da técnica como medida de intervenção e como alternativa à tecnocracia reinante, em vista de uma transformação dos interesses que guiam as escolhas técnicas.

Other Versions

No versions found

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 100,865

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Analytics

Added to PP
2015-09-04

Downloads
37 (#608,533)

6 months
2 (#1,685,850)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Author's Profile

Citations of this work

Marcuse e a ambivalência da técnica.Assucena Sousa - 2018 - Dissertation, University of Minho

Add more citations

References found in this work

Add more references