Abstract
O Parmênides de Platão é um diálogo notoriamente desafiador. Para apresentar uma interpretação completamente satisfatória dele, cada argumento precisa ser reconstruído em seus próprios termos e se todas as reconstruções forem acuradas, as interconexões lógicas entre os argumentos de ambas as partes do diálogo devem revelar a mensagem geral do Parmênides. Aqui gostaria de resumir minha interpretação e considerar algumas importantes objeções e alternativas a ela, particularmente como estas aparecem nos trabalhos de Constance Meinwald e Mary Louise Gill. Quero explicar por que a interpretação de Meinwald é significativamente menos convincente do que a minha e, como Gill e eu chegamos a conclusões semelhantes, quero destacar as diferenças importantes entre nossas interpretações.