A escuta como abertura existencial que permite a compreensão do outro

Sophia. Colección de Filosofía de la Educación 27:187-215 (2019)
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Abstract

O artigo aborda o tema da escuta como eixo central de uma abertura existencial que promove a compreensão do outro. É uma questão relevante, uma vez que é amplamente refletida sobre a linguagem e suas possibilidades; no entanto, a escuta tem sido pouco abordada, de modo que permanece em um silêncio discreto que é importante esclarecer. O principal objetivo dessa proposta é ressaltar o valor que a escuta tem para alcançar a compreensão do outro e a construção de relações dialógicas entre os seres humanos. Para isso, faz-se uma jornada descritiva sobre a linguagem e suas características, enfatizando seus dois componentes: a fala e a escuta como um processo inter-relacionado para compreender seu papel na construção da articulação das narrativas entre os seres humanos. Uma parte essencial desse processo é o tempo em que algumas reflexões sobre o tema são feitas para concluir com a questão da escuta, que proporciona a possibilidade de uma abertura existencial que facilita a compreensão do outro. A descrição é feita de forma descritiva, reflexiva e hermenêutica, com o apoio das ideias dos principais autores da Filosofia e de outras disciplinas. As idéias e seus argumentos foram organizados em três temas essenciais: linguagem, tempo e escuta, para concluir, destacando os principais argumentos de cada um dos aspectos considerados na reflexão.

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Fenomenología del 'tiempo propio' en Husserl y Heidegger.Klaus Held - 2009 - la Lámpara de Diógenes 10 (18-19):9-29.
Hacia una fenomenología de los afectos: Heidegger y Scheler.Jesús Escudero - 2007 - Thémata: Revista de Filosofía 39:365-368.

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