Abstract
O texto trata da relação entre hermenêutica e subjetividade, examinando, em particular, a sua configuração no pensamento de Friedrich Schleiermacher e de Paul Ricoeur. A sua discussão situa-se no contexto do giro linguístico, destacando, entretanto, uma concepção diferenciada da linguagem, transformada ela mesma em objeto de interpretação. É uma concepção diferenciada que permite e requer a hermenêutica e a sua relação com a subjetividade. O que orienta toda a discussão é a tese de que a hermenêutica, enquanto arte de compreensão e de interpretação, é produto da modernidade, mas é também a sua superação.