Abstract
Este estudo teve como objetivo comparar os perfis da síndrome de burnout, em professores da Educação Básica, por sexo. Foi realizado um estudo transversal com amostra de 184 participantes. Foram utilizados o Questionnaire Burnout Clinical Subtype e o questionário sociodemográfico. Os resultados apontaram que não houve diferenças estatisticamente significativas para os perfis “Frenético”, na comparação ao sexo. Por outro lado, as análises sinalizaram uma diferença estatisticamente significativa para o perfil “Subdesafiado”. A ausência de diferença no perfil Frenético, em relação ao sexo, se restringe às circunstâncias laborais de ensino experimentadas por professores e professoras, mas não traz explicações conclusivas sobre a experiência das professoras, no tocante ao conflito, manejo e às experiências da interface ensino/tarefas domésticas, durante a etapa de emergência em saúde pública. No que se refere ao perfil subdesafiado, a diferença encontrada entre homens e mulheres pode ser oriunda do estilo de manejo emocional e cognitivo, estabelecido pela cultura, para os homens, em diversas instâncias sociais. No tocante ao perfil desgastado, as diferenças, por sexo, em suas experiências de esgotamento foram equalizadas pelos desafios de lecionar.