Abstract
Considerando os vários sentidos da palavra "tela" em português, tela como resultante do entrelaçamento de fios, tela como tecido, tela de cinema ou de televisão, quadro pintado, ou como questão, pretendo trazer à discussão o despojamento de Jacques Derrida ao propor, sob o prisma da desconstrução, o deslocamento do velho conceito de arquivo para uma noção de arquivo aberta a possibilidades imprevisíveis. Para tanto, seu entendimento do que ele chamou de “impressão freudiana”, sua interpretação da pulsão de morte como “mal de arquivo”, nos colocará em contato com uma espécie de revolução “arquiviolítica” nos textos de toda ordem, em especial o texto psicanalítico e as artes.