Abstract
Buscando apresentar uma interpretação para EN I 4 1095a31-b13, este artigo defende que a digressão nela feita por Aristóteles pretende caracterizar a investigação recém iniciada como promissora, opondo-a, ainda que não explicitamente, ao modo rígido socrático-platônico de fazer Ética ou Política. Para tanto, propõe-se uma interpretação pouco usual do termo que como o princípio buscado e não como ponto de partida da investigação. Recusa-se igualmente ver na passagem mencionada uma referência ao modo ou etapas de aquisição de virtude moral ou prudência, mas de um corpo preciso de conhecimento ou ciência, a Ética ou Política.