Abstract
O artigo pretende explorar, em traços amplos, o papel que representou para Heidegger e leitura de Platão. O filósofo abordou obras centrais de Platão em duas perspectivas: de um lado, é tentada uma leitura surpreendente a partir de Aristóteles, o que passa a revelar um ângulo inusitado e muito produtivo para a obra de Heidegger. De outro lado, este recorre a Platão para uma interpretação diacrônica de toda a metafísica ocidental. Temos, assim, o autor da República situado nas origens do encobrimento da questão do ser.