Abstract
Como uma imagem do passado pode ajustar-se tão precisamente à atualidade? Documento ou arte, ilusão ou premonição? Que história esta imagem incendeia? A partir da premissa de que a imagem arde ao tocar o real (DIDI-HUBERMAN, 2012, p.208) e com base nas teses Sobre o Conceito da História de Walter Benjamin (2012), esse artigo se propõe a refletir sobre o trânsito das imagens do campo artístico ao documental, antecipando o acontecimento que faz explodir uma época para fora do curso homogêneo da história.