O presente trabalho tem por objetivo analisar a fábula “O gavião e o rouxinol”, presente na obra de Hesíodo Os Trabalhos e os Dias, destacando a intenção didática e pedagógica presente na fábula, a preocupação com a conduta ética e moral dos indivíduos que faziam parte daquela sociedade arcaica e campesina, da qual o próprio Hesíodo pertencia e, principalmente, justificar a importância da fábula como propósito exortativo e educacional de Hesíodo ao chamar a atenção de seu irmão mais novo Perses, (...) dos reis e dos poderosos donos de terras para o perigo da desmedida, do excesso, a hýbris, que o poeta qualifica como algo maléfico para todos. Pois, para Hesíodo, o indivíduo só se tornaria ético e valoroso através do trabalho (érgon) árduo da terra, que para ele era o único meio de sobreviver dignamente dentro das leis da Justiça de Zeus, a Díke. (shrink)

Este artículo estudia una corta narración en árabe muy conocida a través de diversas versions populares documentadas en manuscritos de diferentes orígenes (Siria, Egipto y Norte de África), comenzando en el siglo XVII. La narración describe cómo un peque.o gorrión queda atrapado en la trampa de un cazador y cómo, mediante todo tipo de estratagemas y usando su ingenio, logra escapar de su terrible destino. Si bien esta narración aparece frecuentemente en los círculos tardíos más populares, muchos de sus elementos (...) esenciales, se pueden rastrear en los escritos árabes medievales clásicos de los orígenes islámicos de Oriente y Occidente, en la mayoría de los casos como dos fábulas distintas. La historia de esta narración se mueve así entre la literatura clásica medieval y la popular premoderna. Incluso toca los márgenes de la historia de las Mil y una noches. En un artículo reciente se ha examinado un manuscrito datado en el siglo XVII que presenta toda la narración tal y como se encuentra con el ritmo y metro del dialect egipcio en el mawwāl. El presente estudio, basado en un manuscrito, analiza en cambio la adaptación de la narrative popular a la prosa. (shrink)

The fabula praetexta is a category of Roman drama about which we are poorly informed. Ancient testimonia are scanty and widely scattered, while surviving fragments comprise fewer than fifty lines. Only five or six titles are firmly attested. Scholarly debate, however, has been extensive, and has especially focused on reconstructing the plots of the plays.1 The main approach has been to amplify extant fragments by fitting them into a plot taken from treatments of the same episode in later historical (...) sources such as Livy, Dionysius, or Plutarch.2 This method was extended by Mommsen and others in their efforts to identify new titles and plots by isolating passages in the historians which seem written in a dramatic style, and could therefore be interpreted as derivations from historical plays.3 Such a line of approach is both risky and subjective. It is based on the desire to recover a lost genre, which modern scholars feel must or should have existed. It is tempting to imagine that the Romans would have encouraged a thriving national theatre on historical themes. Such a genre, it is argued, would have been influential in shaping the average Roman's view of past events and the treatment of famous episodes by later historians.4 The conclusions reached have virtually no basis in the ancient sources we actually have. The result is largely a fiction created by the scholarly imagination. (shrink)

As fábulas de Fedro são surpreendentemente instigantes, ainda na atualidade, porque tratam de temas universais, focalizando questões que envolvem o próprio homem como um ser social. A análise de três fábulas fedrianas - Ouis, canis et lupus; Leo senex, aper, taurus et asinus; Vulpes et ciconia, mostrará de que modo o fabulista se serve das palavras para difundir ideias e defender princípios morais por meio de discursos que transmitem muito mais do que se depreende numa simples e desatenta leitura.

Em República 377a Sócrates diz que as fábulas (mythos) são, no todo, falsas, mas possuem, alguma verdade. Diante dessa falsidade geral, a tentativa será de entender melhor onde estaria, de que modo se apresentaria e de que tipo seria essa verdade. Para tanto, será necessário tentar responder se falsidade e verdade podem ocorrer num mesmo lugar e, se a resposta for afirmativa, de que tipo é a sua relação. No âmbito dos conceitos de pano de fundo será preciso verificar se (...) há uma teoria da correspondência da verdade ou não e uma teoria do conhecimento por contato ou proposicional. Essas respostas permitirão identificar se verdade e falsidade possuem o mesmo objeto e qual é o objeto de uma fábula. Todo esse percurso deve gerar uma concepção de fábula condizente para ser o primeiro instrumento educacional na formação das crianças. Os resultados apontam para um tipo de híbrido verdade e falsidade que não se encaixa nas categorias dos diálogos platônicos. Palavras-chave: Verdade; Mentira; República; Fábulas; Platão. How can fables be generally false and yet contain some truth? A reflection on the Republic 377a Abstract: In Republic 377a Socrates says that fables (mythos) are, on the whole, false, but they possess some truth. In the face of this general falsity, the attempt will be to understand better where this truth would be, how it would be presented and what kind of truth it would be. To do so, it will be necessary to try to answer if falsehood and truth can occur in the same place and, if the answer is affirmative, of which type is their relationship. In the context of background concepts, it will be necessary to verify whether there is a correspondence theory of truth and if there is a theory of propositional knowledge or knowledge by acquaintance. These answers will allow to explore whether truth and falsehood have the same object and what is the object of a fable. This conclusion should generate a conception of a fable that is suitable to be the first educational tool in forming children. The results point to a type of hybrid truth and falsehood that does not fit into the categories of Platonic dialogues. Key-words: Truth; Lie; Republic; Fables; Plato. Comment les fables peuvent-elles être généralement fausses et contenir une part de vérité? Une réflexion sur la République 377a Résumé : Dans la République 377a, Socrate affirme que les fables (mythos) sont, dans l'ensemble, fausses, mais qu'elles possèdent une part de vérité. Face à cette fausseté générale, on cherchera à mieux comprendre où se trouverait cette vérité, comment elle se présenterait et de quel type de vérité il s'agirait. Pour ce faire, il faudra essayer de répondre à la question de savoir si la fausseté et la vérité peuvent se trouver au même endroit et, si la réponse est affirmative, de quel type est leur relation. Dans le contexte des concepts de base, il sera nécessaire de vérifier s'il existe une théorie de la correspondance de la vérité et s'il existe une théorie de la connaissance propositionnelle ou de la connaissance par accointance. Ces réponses permettront d'explorer si la vérité et la fausseté ont le même objet et quel est l'objet d'une fable. L'ensemble de ce parcours devrait générer une conception de la fable qui soit apte à être le premier outil éducatif dans la formation des enfants. Les résultats indiquent un type de vérité et de fausseté hybride qui n'entre pas dans les catégories des dialogues platoniciens. Mots clés: Vérité; Mensonge; République; Fables; Platon. Data de registro: 01/08/2023 Data de aceite: 12/06/2024. (shrink)

Em nosso artigo, propomos traduzir e analisar a fábula latina “A raposa e as uvas” do fabulista Fedro, da Roma, do I século. A partir da qual, teremos por intenção cotejar com as fábulas homônimas de Esopo, fabulista da Grécia antiga, de La Fontaine, fabulista francês, de Monteiro Lobato e de Millôr Fernandes. Nestes dois últimos autores da nossa literatura brasileira, temos a finalidade de destacar com os demais os pontos de contato e as diferenças estilísticas das fábulas homônimas. Analisados (...) alguns aspectos linguísticos e estilísticos, deter-nos-emos, enfim, aos aspectos moralizantes das fábulas e às maneiras pelas quais cada autor moraliza as suas fábulas, com suas semelhanças e diferenças. (shrink)

Neptunus et Apollo dicuntur Troiam muro cinxisse; his rex Laomedon uouit quod regno suo pecoris eo anno natum esset immolaturum. id uotum auaritia fefellit. alii dicunt †parum eum promisisse. The story that Neptune and Apollo together built the walls of Troy for Laomedon is well known from Homer. At the end of their year's service the perfidious king refused to pay the agreed wages. Ovid tells the familiar story in one of his transitional sections in the Metamorphoses. Hyginus' account poses (...) the textual problem indicated above. H. I. Rose comments on ‘parum’ as follows: ‘procul dubio corruptum hoc neque arridet Schmidtii coniectura promsisse. fuitne partum equarum? hoc enim plerumque narratur, equos quos a Ioue accepisset promisisse Laomedontem mercedis nomine…sed Herculi; quod facile ad deos mercennarios transferri potuit; atque non equos sed equas fuisse tradit Apollod. II, 104’. Rose rightly rejects Schmidt's emendation ‘promsisse’. ‘Promisisse’ has every sign of soundness and the difficulty lies, as Rose sees, with ‘parum’. Rose's own conjecture ‘partum equarum’, however, will not do. Apart from the oddity of the expression, one would need a good deal more persuasion than Rose offers to accept that the well-known promise of Zeus' horses which Laomedon made to Hercules was transferred from Hercules to Neptune and Apollo. There is no suggestion anywhere in the sources that Laomedon promised to give Neptune and Apollo the famous horses as payment for building the walls. (shrink)

En las siguientes páginas propongo partir de un amplio marco temporal, llamado aquí la época de la fábula del mundo, para reflexionar en torno al episodio intelectual específico que va de la publicación de la poesía cosmológica de Guillaume Salluste du Bartas a la de Le Monde ou le traité de la lumière de René Descartes. En primer lugar, enfatizaré los puntos de vista que, desde la perspectiva de la poesía cosmológica, conciben a la filosofía natural como una especulación que (...) finge un relato o fábula del mundo. En segundo lugar, señalaré las posturas críticas de Michel de Montaigne y de Francis Bacon a la imaginación filosófica por el afán que tiene de construir estos relatos ficticios del cosmos. En tercer lugar, caracterizaré los principios de la fábula cartesiana del mundo, identificando sus dimensiones epistémicas, físicas y metafísicas. Finalmente, consideraré las tensiones de los principios de Descartes que conllevan a la valoración de su filosofía natural como una teoría eminentemente especulativa. (shrink)

El autor fantasea una lectura de la ciencia nueva como gaya ciencia imaginando que su metaforología casi común responde al problema del nihilismo: introducir sentido en un mundo caracterizado por la ausencia de Dios.

En este ensayo me propongo estudiar cómo Óscar Liera, en su texto dramático Las fábulas perversas, echa mano de los recursos de la farsa para construir una visión profundamente crítica de un episodio relevante de la historia de México. El dramaturgo recrea la figura de Fray Servando Teresa de Mier y lo convierte, mediante los tonos de la risa, en un referente y un símbolo de libertad, que se opone a los abusos del poder al tiempo que desenmascara sus fábulas (...) perversas. (shrink)

When Huxley quotes the famous Jefferson line in Brave New World Revisited—"If a nation expects to be ignorant and free... it expects what never was and never will be"2—there is something, on the face, humorously explicit to it. The state of civilization the brave new world is in seems to speak directly to this point. Brave new worlders are ignorant and conspicuously not free; they "[like] what [they've] got to do"3 because they have been decanted and conditioned by the corporate (...) government, the World State. This cursory assessment, however, obscures another possibility, one that touches on the satirical poignancy and relevance of. (shrink)

La presente contribución indaga una dimensión de la intensa y compleja relación intelectual entre Henri de Lubac y Michel de Certeau, graficada en el paso del Corpus Mysticum a La fábula mística. En particular nos detenemos en una arista del proyecto intelectual de Lubac que busca desempolvar las potencialidades de la simbólica medieval para contrarrestar las nefastas derivas de la racionalidad moderna. Dicho proyecto se inspira en una ontología sacramental y en la centralidad de la allegoria in factis, heredada del (...) pensamiento de los Padres de la Iglesia. La reflexión que realiza Certeau en La fábula mística muestra ser no solo la continuación del Corpus Mysticum de Lubac, sino que de manera tangencial evidencia los límites del proyecto de su maestro, a través de su atención lúcida a la ruptura nominalista. Certeau muestra así que la emergencia de la mística moderna de los siglos xvi-xvii nace como respuesta al desaplazamiento de la allegoria in factis a la allegoria in verbis, que estaría a la raíz de la desontologización del lenguaje y del cisma entre la experiencia espiritual y la teología. (shrink)

Neptunus et Apollo dicuntur Troiam muro cinxisse; his rex Laomedon uouit quod regno suo pecoris eo anno natum esset immolaturum. id uotum auaritia fefellit. alii dicunt †parum eum promisisse. The story that Neptune and Apollo together built the walls of Troy for Laomedon is well known from Homer. At the end of their year's service the perfidious king refused to pay the agreed wages. Ovid tells the familiar story in one of his transitional sections in the Metamorphoses. Hyginus' account poses (...) the textual problem indicated above. H. I. Rose comments on ‘parum’ as follows: ‘procul dubio corruptum hoc neque arridet Schmidtii coniectura promsisse. fuitne partum equarum? hoc enim plerumque narratur, equos quos a Ioue accepisset promisisse Laomedontem mercedis nomine…sed Herculi; quod facile ad deos mercennarios transferri potuit; atque non equos sed equas fuisse tradit Apollod. II, 104’. Rose rightly rejects Schmidt's emendation ‘promsisse’. ‘Promisisse’ has every sign of soundness and the difficulty lies, as Rose sees, with ‘parum’. Rose's own conjecture ‘partum equarum’, however, will not do. Apart from the oddity of the expression, one would need a good deal more persuasion than Rose offers to accept that the well-known promise of Zeus' horses which Laomedon made to Hercules was transferred from Hercules to Neptune and Apollo. There is no suggestion anywhere in the sources that Laomedon promised to give Neptune and Apollo the famous horses as payment for building the walls. (shrink)

Este ensayo se propone afrontar dos niveles de reflexión y cuestionamiento sobre la democracia procedimental y sobre los regímenes políticos en los que históricamente se han manifestado las “democracias avanzadas” occidentales. En un primer nivel se consideran las críticas sobre la mutación de la democracia procedimental y su transformación en una forma de oligarquía electiva, un régimen en el que acaba faltando la competición real entre elites distintas y distintas propuestas políticas. En un segundo nivel se pone en duda que (...) una restauración de la democracia procedimental, a partir de las propuestas de los grandes teóricos del siglo XX —Kelsen, Schumpeter, Popper, Bobbio, Ferrajoli— esté orientada y sea estructuralmente adecuada para afrontar con seriedad las “amenazas presentes”, pero en el fondo conocidas ya desde hace medio siglo (riesgo de una catástrofe ecológica, crecientes desigualdades planetarias, bulimia del mercado, terrorismo, etcétera). Amenazas que se agravan cada vez más tras la caída del muro de Berlín, y a las que todos estamos, aunque en distinta medida, expuestos. La respuesta de las democracias avanzadas a estas cuestiones ha estado marcada por el “desarrollo”, centrado en el modelo económico-político y científico-tecnológico occidental, que habría tenido que difundirse globalmente, con resultados contrarios a las expectativas, como quedó ya en evidencia en el informe Meadows, comisionado por el Club de Roma, y como siguen mostrando los estudios de autores como Jonas, Rist, Latouche. No sabiendo, o no pudiendo, mantener la promesa “ilustrada” de formar ciudadanos responsables y rindiéndose ante su infantilización por medio de las técnicas de marketing, como ha mostrado Barber, los regímenes democráticos que tenían su matriz teórica en la Ilustración parecen incapaces de generar en su interior ese “movimiento contrario” que podría despertar una conciencia, cuando menos difusa, de las amenazas globales que nos aguardan en el próximo futuro. (shrink)

En este artículo se estudia la relación de las fábulas con la enseñanza de la ética y la política en la antigüedad clásica.

A presente pesquisa tem como objeto a análise de algumas fábulas de Fedro sobre a prepotência, um dos costumes da sociedade na época do autor, que apresentam uma relação de assimetria entre os personagens. Julgamos que nas fábulas, veem-se refletidos os costumes corrompidos da vida humana, representados através das atitudes dos animais. Neste trabalho, serão feitos alguns comentários históricos, literários e estilísticos.

En el presente artículo se piensa la relación entre el golpe, los problemas de la re-presentación y la militarización neoliberal a través de varias imágenes, entre las que la del tanque de guerra será primordial para reflexionar acerca del origen violento del nuevo régimen económico y vital que se desplegó con el golpe. Lo anterior se enmarca desde el imaginario político de México en los años setenta, particularmente a través del régimen del presidente Luis Echeverría y su singular relación con (...) el elemento militar. La multiplicidad de miradas mexicanas sobre el golpe chileno está mediada por las imágenes. En esa miríada de elementos, existe un resto incontable, anónimo y excesivo: lo plebeyo. (shrink)

Las fábulas budistas jātaka componen una de las tradiciones literarias más prolíficas e influyentes de la historia de la humanidad. Introducidas desde la transmisión oral de la antigua India, su composición se caracteriza por el afán de unificar a sus protagonistas como el bodhisattva, concepto mediante el que se atribuyeron las vidas pasadas del buddha Gautama. Estas historias cumplieron un papel significativo en la transmisión del budismo por todo el continente asiático. Desde muy temprano, versiones traducidas en textos clásicos chinos (...) a partir de versiones sánscritas, fueron adaptadas en obras de la literatura medieval japonesa. La antología japonesa del Uji Shūi Monogatari (s. XIII d. C) contiene ciertas versiones de algunos de los jātaka más antiguos del budismo indio. Sin embargo, en este texto la figura tradicional del bodhisattva se encuentra completamente omitida de su narrativa. La adaptación de estas historias desde la India hasta el Japón medieval, muestran la transformación del pensamiento budista. (shrink)

This paper attempts to provide a defence for a narrative theory of the self in the face of criticisms from the anti‐narrative camp. It begins by addressing certain uncontroversial premises that both pro‐ and the anti‐narrative camps might be thought to agree on: the status of humans as homo significans or meaning‐makers, the natural form‐finding tendency and certain desiderata for significance and value that we possess, and the raw material of life and its constituents that we proceed from. Whereas the (...) pro‐narrative camp seeks to provide the narrative theory of the self as a valid argument for how we proceed from the raw material of life and undifferentiated experience and these desiderata and tendencies (i.e.: the premises) to a conception of both selfhood and moral responsibility (i.e.: the conclusion), the anti‐narrative camp holds the conclusion to be false and the narrative theory of the self to be invalid. The Parfitian view holds the conception of the self to be ultimately false, whereas the Strawsonian view holds both the conception of the self and the conception of moral responsibility to be ultimately false. The grounds they provide, however, tend to be metaphysical in nature, demonstrating that they have fundamentally misunderstood how the narrative theory of the self functions as a semantic thesis. I will demonstrate certain defects in the metaphysical arguments that anti‐narrativists like Parfit and Strawson have made against what is essentially a semantic thesis about how we make sense of our lives. I will also attempt to shore up the semantic thesis in other relevant aspects. (shrink)

La sinopsis del filme El cebo, dirigida en el año 1958 por el húngaro-español Ladislao Vajda (1906-1965), sintetiza la trama como sigue: “Un detective de policía decide investigar por su cuenta el caso del asesinato de una niña de ocho años, pues tiene dudas de que el principal sospechoso sea culpable.” Esta coproducción hispano-germano-suiza (Chamartín, Praesens-Film y CCC-Filmproduktion) es unánimemente calificada como “excepcional”, a caballo entre el género policíaco y el de terror. Como se defenderá, se está ante una fábula (...) fílmica cuyo propósito central, alrededor del cual se derivan múltiples cuestiones filosóficas de calado, consistía en ofrecer una narración con la intención didáctica de advertir a los espectadores –adultos y menores– de los crímenes sexuales contra los infantes. (shrink)

La obra poética de Olga Orozco (1920-1999) es profundamente religiosa. El cuerpo es uno de los temas centrales en su preocupación por alcanzar lo divino. En este sentido, el cuerpo tiene doble valencia: opera como impedimento y también como condición de posibilidad. El abordaje interdisciplinario entre literatura y filosofía que asume este trabajo permite una relectura original del cuerpo en Orozco, que revela las implicancias filosóficas de su intuición poética. La primera parte recorre pasajes en los que el cuerpo es (...) considerado un obstáculo que aísla a los seres y dificulta el retorno a la divinidad. Se analizan sus figuras oscuras y despectivas, como “muro”, “lastre”, “sombra”. La segunda parte examina el poema titulado “El narrador”, del libro _En el revés del cielo_ (1987), como punto de inflexión. El cuerpo reviste allí una significación nueva. La poeta le atribuye el poder de narrar su propia historia. Se puede vislumbrar la profunda analogía entre cuerpo y lenguaje: su función mediadora. El recurso a herramientas conceptuales de la fenomenología hermenéutica ayuda a pensar, desde el poema, la experiencia ambivalente del cuerpo. La noción de carne como alteridad primera explica el extrañamiento que describe la poeta y es condición indispensable para la mediación del sí mismo con el mundo, con los otros y con la ipseidad. La hermenéutica de “El narrador” arroja la luz del registro poético a la interpretación del cuerpo como signo y como condición de posibilidad del encuentro con la alteridad. Seguramente, otras lecturas de Orozco iluminen diversos temas antropológicos y metafísicos, ya que poesía y pensamiento se orientan hacia el mismo misterio. (shrink)

Ego Sum proposes a provocative and unprecedented reading of Descartes. By paying attention to mode of presentation of Descartes's philosophy, Nancy challenges our common understanding of the Cogito and shows how Descartes's ego is not the self-certain, self-transparent Subject of metaphysics but a mouth that opens to utter: ego sum.

The role of imagination in Descartes. The critic of Sartre to the concept of image in Descartes.