We examined the updating of decisions made during visuo-motor processing when two sequentially presented stimuli, Prime1 and Prime2, primed discriminative responses to a following probe. In Experiment 1, the visibility of the two primes was suppressed or left intact by varying the stimulus onset asynchrony of the stimuli immediately following them. In Experiment 2, the visibility of Prime2 was suppressed or left intact by varying its spatial separation from the following probe. We found that Prime2 dominated the effects of Prime1; (...) that Prime2’s updating was stronger when the Prime2–probe SOA was 200 as compared to 53 ms; and that Prime2’s updating was weaker when the Prime2–probe spatial separation was 58 as compared to 0 minarc. We conclude that these effects are due to an interaction of spatial attention and the state of processing of Prime2. (shrink)

A value space is a topological algebra equipped with a non-empty family of continuous quantifiers . We will describe first-order logic on the basis of . Operations of are used as connectives and its relations are used to define statements. We prove under some normality conditions on the value space that any theory in the new setting can be represented by a classical first-order theory.

Nesse artigo temos como objetivo analisar a representação do conceito de liberdade na primeira temporada da série “Merli”, veiculada no canal de streaming Netflix. Nela, pretendemos verificar como o professor de Filosofia Merli Bergeron trabalha conceitos libertários e suscita reflexões críticas em seus alunos sobre os padrões de convívio socialmente impostos pelas instituições primárias e secundárias. Ao mesmo tempo, pretendemos abordar a personalidade do professor, discutindo sobre o convívio que ele mantém com os colegas de trabalho e seus alunos, assim (...) como em sua vida particular, para visualizarmos se, de fato, ele pratica aquilo que discursa aos estudantes durante suas aulas. Haverá um foco maior na relação dele com o aluno Ivan Basco, que sofre com agorafobia e recebe aulas particulares de Merli para superar sua situação de isolamento. Em um primeiro momento, com caráter introdutório, iremos discutir sobre a importância da discussão de liberdade na contemporaneidade. A seguir, exporemos conceitos formulados por diversos pensadores acerca do que é a liberdade e sua importância para a emancipação humana. A partir disso, serão abordadas informações básicas sobre a produção da série, como os diretores, veiculadores e atores envolvidos para, por fim, executarmos a análise dos capítulos do seriado e apresentarmos nossas considerações finais. Diversos teóricos pertinentes a esse trabalho serão utilizados na revisão bibliográfica. Como metodologias de análise fílmica usaremos, para verificação estrutural do filme, a metodologia de análise fílmica de Manuela Penafria e, para visualização das formas simbólicas, a Hermenêutica de Profundidade, proposta por John Thompson em “Ideologia e Cultura Moderna”. (shrink)

As últimas décadas têm testemunhado uma profusão de teorias filosóficas que buscam reconhecer a moralidade de uma categoria tradicionalmente compreendida como neutra: os animais. Destituída de qualquer valor, a existência não-humana senciente foi deixada de lado por grandes nomes da ética ocidental (de Aristóteles a Kant), cujas teorias colocava-os, muitas vezes, sob o mesmo status de mera matéria destituída de vida. Contudo, desde o século XVIII, sobretudo na Inglaterra, os animais passaram a fazer parte do escopo compreendido por um sem-número (...) de teorias éticas comprometidas com o desafio de lidar com a problemática relação imposta entre humanos e animais. Partindo de um postulado comum – um agente é moralmente relevante se dispõe do maquinário biológico necessário para a produção de sensações agradáveis ou desagradáveis – tais percepções falham em reconhecer a existência de outros seres carentes de proteção moral: as árvores, plantas e uma infinidade de organismos com sistema nervoso central particularmente rudimentar para entrar dentro do cálculo utilitarista, cuja existência encontra-se igualmente ameaçada pelo poder de ação humana. Tendo esse desafio como norte, o presente artigo busca, a partir da teoria ética de Hans Jonas voltada aos animais, uma alternativa de proteção da vida extra-humana e da biosfera. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter analítico, cuja fonte principal circula, sobretudo, em torno de duas grandes obras do filósofo: O Princípio Vida e O Princípio Responsabilidade. Assim sendo, pergunta-se: em que medida a teoria da responsabilidade jonasiana oferece fundamentos para pensar uma teoria ética para os animais não-humanos, ao mesmo tempo que não exclui da esfera moral outros seres vivos? Tal problemática certamente precisa operar sob a perspectiva de uma filosofia da natureza, para então estabelecer um alicerce teórico sobre o qual se possa construir uma ética animal. Para tanto, o texto divide-se em três seções: a) primeiro analisa-se a pertença humana no reino natural, possibilitada, segundo Jonas, graças ao sucesso do darwinismo enquanto narrativa descritiva da realidade biológica; b) passa-se então para uma análise da ontologia da natureza de Jonas compreendendo desde a mais primitiva existência unicelular ao mais desenvolvido degrau da vida animal; c) para então desembocar em uma teoria ética da responsabilidade que compreenda tanto a existência humana, quanto a não-humana. Em seu degrau ascendente de valor, a vida reivindica uma responsabilidade em determinados níveis, tendo a existência animal, com o dramático aparecimento das sensações, mobilidade, medo e desejo, uma reivindicação mais ampla em relação aos modos mais primitivos de manifestação da vida. (shrink)

La philosophie du langage issue du tournant linguistique peut paraitre depassee par la philosophie de l'esprit et les approches cognitivistes. Ce second volume des Textes-cles de philosophie du langage vise, comme le premier, a montrer au contraire la vitalite et la radicalite de la reflexion sur le langage produite au XXe et au XXIe siecles. Le premier envisageait le rapport du langage au monde, les manieres dont le langage peut dire les choses (et le vrai); le second presente diverses manieres (...) de considerer que le langage fait des choses en disant, met en relation des humains dans des contextes, au sein d'une forme de vie humaine et sociale. D'ou le renouvellement des analyses du langage et l'emergence d'une nouvelle discipline, la pragmatique, qui prend en compte des elements du fonctionnement linguistique oublies par les conceptions strictement veri-conditionnelles. Cette philosophie du langage, fondee sur la description des usages ordinaires et la mise en evidence de la dimension praxeologique du langage, n'a cependant pas renonce a la visee realiste du tournant linguistique. On verra que la philosophie du langage ordinaire, dissidente par rapport a la philosophie analytique classique, attentive aux usages et situations, recherche, perfectionne et raffine l'adequation au reel, poursuivie desormais en termes de sensibilite au detail du reel. (shrink)

Au cours des quatre derniers siècles, les projets de pacification permanente de l’Europe, ou du monde entier, ont constitué un véritable genre littéraire. À un premier niveau, le plus superficiel, le livre offre une vue panoramique de ces projets, depuis le « Grand Dessein » attribué à Henri IV jusqu’à la Charte de l’ONU, en passant par les propositions de William Penn, de l’abbé de Saint-Pierre, d’Emmanuel Kant, du comte de Saint-Simon et de tant d’autres, célèbres, moins connus ou oubliés. (...) De règle, ces auteurs sont qualifiés, non sans condescendance, d’utopistes : à un deuxième niveau, le livre est une critique de cet usage paresseux, et les traite comme membres de la famille des réformateurs radicaux. Ayant dressé, chacun à son époque, un réquisitoire sans indulgence contre l’état existant des rapports entre les nations, ils en proposent une réorganisation profonde. Ennemis de l’ordre international établi - un désordre intolérable à leurs yeux -, ils se font les architectes d’un monde nouveau, le meilleur des mondes possibles, dont ils précisent le mode de construction. Si différents soient-ils, leurs écrits se prêtent à être classifiés en un petit nombre de catégories : à un troisième niveau, le livre est un essai typologique. Il suggère une conceptualisation du « système international parfait » qui comporte cinq grands modèles et permet donc de répartir l’ensemble des auteurs passés en revue dans cinq traditions intellectuelles, dont la plus récente est longue de deux siècles et la plus ancienne de sept. (shrink)

Lacan and Marx: The Invention of the Symptom provides an incisive commentary on Lacan's reading of Marx, mapping the relations between these two vastly influential thinkers. Unlike previous books, Bruno provides a detailed history of Lacan's reading of Marx and surveys his references to Marx in both his writings and seminars. Examining Lacan's key argument that Marx "invented the symptom", Bruno shows how Lacan went on to criticize Marx and contrasts Marx's concept of surplus-value with Lacan's surplus-enjoyment. Exploring (...) the division between Marxist and psychoanalytic perspectives on social and psychological need and Lacan's formalisation of the capitalist discourse, the book compares the positions of Althusser, Deleuze and Guattari, and Zizek on the relations between Lacan, Marx and capitalism, using a wide range of cultural examples, from Stevenson's Dr. Jekyll and Mr. Hyde to Brecht's Joan Dark and Pierpont Mauler. Through these readings, Bruno also elaborates an extended commentary on Lacan's central idea of the division of the subject. His focus is not only on showing how we can exit from capitalism but also, and just as importantly, on showing how we can make capitalism exit from us. This book will be of great interest to scholars and readers of Lacan and Marx from across the fields of psychoanalysis, philosophy and political economy, and will also appeal to Lacanian psychoanalysts in clinical practice. (shrink)

Our baser instincts are kept in check by our system of laws and the punishments that give them teeth. Without them there would be utter chaos. It is this reasoning that informs the popular association of “anarchy” with “chaos.” Anarchists believe that when freed from the debasing influence of oppressive social and political institutions, individuals will lean toward harmonious co‐existence. SAMCRO's degeneration from what John Teller originally intended does not mean that anarchism is an unrealizable ideal. J.T.'s idealized version of (...) anarchism is certainly seductive as it offers escape from life's constraints and promises a freedom which we all at one time or another long for. The club has become increasingly unworthy of its name‐unless we take “anarchy” in its colloquial sense of “chaos” or “disorder.” Once we understand what being a Son of Anarchy should entail, it is clear that SAMCRO is not living up to its name. (shrink)

O objetivo deste artigo é refletir sobre os conceitos de verdadeiro e falso self e sua manifestação na clínica contemporânea; bem como as possibilidades de intervenção a partir da psicanálise winnicottiana. O conceito de falso self proposto por Winnicott é de grande valia para se pensar nos relatos ..

The imperative to practice hospitality constitutes a mark of Western civilization. Already in Homer’s Odyssey, the hero Ulysses punishes Polyphemus for not having respected the obligation of hospitality towards him and his companions. In fact, hospitality has been a constitutive element of the West, marked by linguistic, cultural, and religious differences, in a world whose borders are supposed to be well defined. In his discussion of hospitality, Derrida shows how Socrates, in Plato’s dialogue The Apology of Socrates, places himself in (...) the position of a foreigner. In fact, Socrates presents himself as foreigner, that is, someone who is alien to the language and procedures of the court that is judging him. According to Derrida, he shows, in this way, the extent to which the foreigner is forced to ask for hospitality in a language he does not know. The court reduces Socrates to the other, the different. Moreover, the court forces him to deny his difference, his own identity, asking him to adapt himself to a system that he does not control. The paradox arises when Socrates, who regrets being regarded as a foreigner, asks the court to treat him at least as a foreigner. He feels so outraged that he asks to be granted at least the rights of a non-national. In doing so, Socrates shows how recognizing the rights of the foreigner generates hospitality but, at the same time, also limits it. Whenever a human being is recognized as human being, he or she will necessarily be seen as another, as someone different. This person will have to adapt him or herself to a system, culture or world that will define him or her as a foreigner. In short, in the phenomena that we tend to see as hospitality there is always a certain hostility. In a world of ongoing migratory crises, and in the context of a return to nationalisms of exclusion combined with populisms of prejudice and aversion to those who are different, it becomes imperative to rethink the ethics and politics of hospitality. In this context, Derrida’s distinction between conditioned and unconditioned hospitality can be useful. (shrink)