O objetivo geral desse artigo consiste em analisar a obra “ O nascimento da tragédia”, escrita por Friedrich Nietzsche em 1872, destacando sua compreensão sobre a cultura. Nela, foram tecidas análises iniciais sobre a cultura grega conceituando-se o papel do apolíneo e do dionisíaco como impulsos estéticos e cósmicos que originavam a tragédia; de Eurípedes e Sócrates como causadores de sua destruição devido à racionalidade intrínseca a um novo juízo artístico. Assim, as criações modernas emergiam constituídas por valores socráticos que (...) buscavam a verdade e não mais a experiência trágica. Como consequência, tem-se a decadência da cultura do homem grego e também do alemão do século XIX. Sua salvação dependeria da construção de uma nova cultura autêntica capaz de retornar a arte trágica grega, pois o filósofo a compreendida como justificação estética da existência, ilustrando a vida e elaborando-a a partir de diferentes máscaras. Dentre as soluções propostas, Nietzsche cita obra de Wagner como possibilidade de reavivamento dos impulsos apolíneo e dionisíaco por meio da música que daria novos sentidos a cultura ao assumir seu papel de renovação. Observa-se que o ponto essencial tratado nesta obra é que a única justificativa para a existência é a estética. (shrink)

El presente artículo tiene como fin, mostrar la importancia de la persona y la obra de Richard Wagner en el pensamiento nietzscheano, en lo que respecta al problema fundamental en su obra: la tragedia, y la concepción de lo dionisiaco en la misma, como elemento primordialmente musical y transfigurador.

O presente trabalho busca desenvolver uma compreensão a respeito do conceito de trágico presente na obra de Friedrich Nietzsche, a partir de uma análise de O Nascimento da Tragédia. Discutimos as características da estética nietzschiana pensando o trágico utilizando as imagens poéticas de Apolo e Dioniso. Dessa forma o pensamento trágico aparece para Nietzsche como alternativa à metafísica tradicional e ao pessimismo de Schopenhauer. Nietzsche propõe uma reabilitação da arte e da vida pela retomada do movimento originário do devir.

Opera prima de Friedrich Nietzsche, El origen de la tragedia es una obra intrépida y chispeante, llena de arrojo intelectual y entusiasmo juvenil, que desconcertó y fue malinterpretada por sus contemporáneos. El propio Nietzsche la calificó quince años después como un libro imposible por la ambigüedad de su estilo. En ella, el joven catedrático universitario de Filología Griega enfocaba un problema en apariencia de corte académico y filológico como el de los orígenes de la tragedia griega. Pero lo hacía con (...) tal audacia en su planteamiento, que su tesis traspasaba los límites de la filología clásica para ofrecer una visión metafísica y existencial del arte como producto de la tensión, la alternancia y la fusión de dos principios opuestos: lo apolíneo y lo dionisíaco, luz y oscuridad, razón e instinto, serenidad y embriaguez, orden y caos. El resultado fue una obra fascinante, notablemente híbrida y con una temeraria capacidad imaginativa, construida con datos filológicos y arqueológicos pero vivificada de un extremo a otro por un empeño filosófico. En todo caso -escribió su autor- aquí habla una voz extraña, el apóstol de un dios desconocido, pertrechado provisionalmente con el birrete de doctor; habla aquí el espíritu repleto de exigencias nuevas y aún inominadas, una memoria hinchada de interrogantes, de observaciones, de obscuridades; aquí habla algo como un alma mística, un alma de ménade que, atormentada y caprichosa, y casi irresoluta sobre si debe escaparse o entregarse, balbucea en cierto modo un extraño lenguaje. (shrink)

Se lleva a cabo un recuento breve del pensamiento de Federico Nietzsche en El nacimiento de la tragedia, particularmente lo que tiene que ver con los dioses Apolo y Dionisios. Les contenidos artísticos de la pieza teatral En la ardiente oscuridad se analizan para explicar cómo la visión del mundo que está presente en fa primera obra publicada del filósofo se encuentra en esta pieza del autor español. Se rastrean los caminos por los que Duero Vallejo llegó a conocer esta (...) obra y. en este sentido, a Miguel de Unamuno se le concede un papel principal. El análisis incluye una búsqueda exhaustiva, en fa obra de Duero Vallejo, de lo que Aristóteles denomina la evolución de fa trama, su complicación o nudo y su desenlace, teniendo en cuenta los personajes principotes. Justicia divina en los términos en que la expresó el filósofo presocrático Anaximandro se trae a colación para explicar la presencia de fas divinidades, como fas entendió Nietzsche, en la pieza de teatro. Se ofrece una explicación de cómo a una filosofía se le do forma artística en una obra que está destinada a ser representada. (shrink)

Lo dionisíaco constituye uno de los conceptos fundamentales del pensamiento de Nietzsche, presentándose en diversas configuraciones en diferentes etapas de su filosofía. Para comprender esta evolución, resulta esencial determinar con precisión la génesis de este concepto. Para ello, comenzamos analizando la relación en la que se encuentra lo dionisíaco con la filosofía de Schopenhauer. A continuación, abordamos el sentido que tiene lo dionisíaco en el libro en que se presenta por primera vez, El nacimiento de la tragedia. Finalmente, nos ocupamos (...) de la transformación que experimenta el concepto de dionisíaco en la obra de madurez de Nietzsche. (shrink)

A presente proposta investigativa tem como escopo pensar o elemento agonístico contido nos primeiros escritos do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, a saber: A visão dionisíaca do mundo, Os cinco prefácios para cinco livros não escritos e O Nascimento da Tragédia ; assim como outros textos do autor que se façam necessários. O conceito de ágon como força singular que impulsiona o fazer filosófico é, na filosofia nietzschiana, um termo ímpar, pois propõe rupturas e fissuras no próprio ato de pensar, postura (...) esta, por vezes, extremamente radical com a tradição filosófica: como a ideia de verdade tão cultuada pelos pensadores clássicos da filosofia que encontra em Nietzsche uma leitura diferente. Para tanto, o ágon será tratado como um conceito aberto exatamente por sua natureza polissêmica, eixo de fundamental importância nos escritos nietzschianos de juventude, mas que utilizaremos no sentido de disputa ligada ao embate de ideias. Seguindo esse fio interpretativo, apontaremos para o efeito trágico contido na dicotomia apolíneo/dionisíaco, tão cara ao autor. (shrink)

Grande parte das análises sobre O nascimento da tragédia rodeiam os impulsos apolíneos e dionisíacos que, em comunhão, teriam originado a tragédia grega. Quando se referem ao apolíneo, a explicação tradicional se concentra em algumas características como a beleza, a aparência, a ética e o sonho. No entanto, o primeiro livro de Nietzsche apresenta uma série de períodos relacionados a Apolo que destoa de sua posterior tradição interpretativa. Um dos mais evidentes é o período dórico que utilizo aqui a fim (...) de demonstrar um Apolo desmesurado em O nascimento da tragédia contra sua habitual caracterização como um deus belo e ético. (shrink)

Para Nietzsche, Sócrates é o principal responsável pela inversão dos valores do mundo helênico. Na obra O Nascimento da tragédia, o “projeto socrático” é uma destruição da tragédia clássica, na qual os impulsos apolíneo e dionisíaco estavam unidos: esse projeto representa a afirmação da racionalidade em detrimento da arte enquanto expressão dos impulsos trágicos. Por sua vez, no Crepúsculo dos ídolos, Nietzsche critica a ascensão da dialética socrática entre os gregos, considerando o seu caráter degenerativo contra a vida e contra (...) os instintos. Caráter expresso nas últimas palavras de Sócrates: “Viver- significa estar há muito doente: eu devo um galo a Asclépio Salvador”. Assim, justifica-se este trabalho como uma apresentação das imagens de Sócrates nas obras acima referidas, para demonstrar os elementos principais que compõem a crítica nietzschiana à doença socrática. (shrink)

Works on the relationship between Nietzsche and tragedy or between Nietzsche and art are numerous. In contrast, Nietzsche’s relation to the theater has been considered about far less. It is surprising, however, to compare the value of theater in The Birth of Tragedy and the harsh criticism of theater in The Case of Wagner. We question Nietzsche’s radical change of stance on the meaning that must be given to this severe criticism.

This article aims to reflect on the genesis of The Birth of Tragedy based on Nietzsche's readings of Lectures on Fine Art and Literatur and Lectures on Dramatic Art by August Schlegel. Such readings, begun during his studies in Pforta, span his first years lecturing in Basel until they ultimately took shape in Nietzsche's first work. The goal is to analyze this trek of readings, in order to encover the development process of Nietzsche's thinking regarding the central issues of his (...) first work, such as the Apollonian and Dionysian, epic poetry and dramatic poetry. (shrink)

Ao analisar seu projeto de transvalorar todos os valores, Nietzsche nos mostra que não basta substituir os antigos valores por outros, gerados a partir do mesmo solo que os anteriores; é necessário suprimir o solo mesmo a partir do qual eles foram colocados, para então engendrar novos valores. É na perspectiva dessas duas dimensões de seu pensamento que queremos pensar a educação.

O presente estudo pretende investigar a concepção nietzscheana da Tragédia Clássica. Intui, portanto, apresentar as formas de experiências por ela engendradas, assim como as formas que ela engendra de pensamento e experiência. Essas formas remetem, por certo, a um universo de pensamento e experimentação (ética e estética) qualitativamente distinto do nosso. Servem-nos, entretanto, como fonte para se problematizar a prática educativa contemporânea em face da dimensão estética do viver e do próprio pensar. Partiremos assim, da hipótese de que Nietzsche postula (...) nas noções de dionisíaco e apolíneo as formas de configuração da experiência no pensamento e do pensamento na experiência. Em outras palavras, buscaremos explicitar o enlace entre a experiência e o pensamento naquela que segundo Nietzsche seria a grande obra de arte grega, a tragédia. (shrink)

El presente ensayo explora el itinerario de la crítica que Nietzsche ejerció sobre el arte de Wagner en tres pasos. Primero, se trata de reconocer la juvenil admiración del filósofo por la ópera wagneriana entendida como un renacimiento del drama musical antiguo. Luego, se explora el tránsito hacia su desilusión en la clave de la influencia de Schopenhauer sobre Wagner. Finalmente, el ensayo remata en la crítica madura de Nietzsche sobre Wagner, donde se advierten los prolegómenos decimonónicos (...) de la transformación general del arte en espectáculo en el sentido contemporáneo. (shrink)

Pretendemos apresentar uma leitura do modo como Jacques Rancière recusa o termo modernidade substituindo-o pela expressão regime estético das artes, apresentando a ideia de que a arte moderna não teria rompido com o passado, mas sim com o princípio mimético e com uma certa ideia de natureza humana que fundamentavam o regime representativo. A passagem de um regime a outro será pensada a partir de um modo específico de entrelaçar estética e política expresso naquilo que o autor compreende por partilha (...) do sensível. Nosso intuito é compreender como o rompimento com a mímesis opera uma mudança na concepção de natureza humana, que a partir de então, só poderá ser pensada como natureza perdida ou como humanidade por vir — tal qual teorizada no jovem Friedrich Nietzsche, em o Nascimento da tragédia, cujo pensamento dos impulsos dionisíaco e apolíneo aparecerão como ocasião para pensar a humanidade por vir como expressão do regime estético em Rancière. (shrink)

O presente ensaio tem como objetivo mostrar consequências teóricas de uma tensão latente entre a noção de tragédia no Nietzsche d’O nascimento da tragédia e a compreensão schopenhaueriana da música. Tal tensão se dá não apenas no âmbito de interpretações estéticas das referidas artes por parte dos filósofos mencionados, mas demonstra disparidades fundamentais no pensamento do jovem Nietzsche em relação à metafísica de O mundo como Vontade e Representação. A hipótese é que essas disparidades culminariam num ponto de cesura entre (...) as filosofias de Schopenhauer e Nietzsche, bem como no fenecimento da amizade deste com Richard Wagner. The following essay aims to show the theoretical consequences of a latent tension between the notion of tragedy in Nietzsche’s The Birth of Tragedy and the Schopenhauerian comprehension of music. This tension occurs not just within the aesthetics interpretations of the mentioned arts by the philosophers cited, but it demonstrates fundamental disparities in the young Nietzsche’s thought in respect to the metaphysics of The World as Will and Representation. The hypothesis is that these disparities would culminate in a caesura point between the philosophies of Schopenhauer and Nietzsche, as well in the decline of the friendship of this one with Richard Wagner. (shrink)

Este ensaio explora a superação do sofrimento pela arte trágica na teoria da tragédia grega de Friedrich Nietzsche, com foco nas seções 7 a 10 de O nascimento da tragédia. Iniciamos a análise em Nietzsche apresentando o papel crucial do coro na transformação do dionisíaco em uma experiência estética disruptiva e a ideia do trágico como um critério para pensar a profundidade filosófica da arte grega. Em seguida, consideramos a questão do conceito hegeliano de Aufhebung em Nietzsche e sua relevância (...) para a tese da arte como feiticeira da verdade. Por fim, destacamos a capacidade única da tragédia em explorar tensões fundamentais da existência em suas complexidades, contradições e a prazeres inerentes à vida. (shrink)

Resumen: Nos proponemos recorrer un delimitado tramo del corpus nietzscheano a fin de poner en diálogo el ideario de El nacimiento de la tragedia con el de Humano demasiado humano. Se trata de ofrecer las líneas de lectura que justifiquen la siguiente interpretación: aun cuando Nietzsche, a fines de los setenta del siglo XIX, desista de la posibilidad de acceder a la realidad en sí desde la inmediatez dionisíaca, mantiene la pretensión de avanzar en un conocimiento profundo de sí mismo (...) y la realidad, que contraste con los errores heredados de épocas metafísicas y artísticas pasadas, y conserva el interés por una modalidad de conocimiento autoexperimental que sirva de procedimiento iniciático para nuevas prácticas filosóficas.: We propose to do a lecture tour of a limited stretch of Nietzsche’s corpus to put into dialogue the ideas of The Birth of Tragedy with those of Human, All Too Human. The work’s aim is to provide the scan lines that justify the following interpretation: Although Nietzsche, in the late seventies of the nineteenth century, abandons the possibility of accessing to reality itself from the Dionysian immediacy, he maintains the aspiration of advancing in a deep knowledge of himself and reality, that contrasts with the inherited errors of artistic and metaphysical times in the past. Additionally, he retains the interest in a form of self-experimental knowledge to serve as an initiation process for new philosophical practices. (shrink)

Educazione o sublimazione estetica? : il "bello" in Schiller -- Dionisio contro Socrate : la "Nascita della tragedia" di Nietzsche.

Este artigo tem o objetivo de expor a contra doutrina dionisíaca ao otimismo a partir da discussão sobre a interpretação que o filósofo Friedrich Nietzsche faz de Sócrates no livro _O nascimento da tragédia_. Nossa discussão traz em perspectiva a crítica nietzschiana ao denominado socratismo estético, o qual coloca a filosofia socrática longe da sua proposta para o dionisíaco na arte. Para tanto, reconstruímos os argumentos de Nietzsche e investigamos o alcance dos mesmos, como também apresentamos as considerações de Paul (...) de Man sobre a tensão emergente. Como conclusão, apontamos para a abrangência dos conceitos de pessimismo e otimismo dentro do escopo construído. (shrink)

Nietzsche foi um dos pensadores que mais intensamente dedicou-se ao estudo e interpretação da tragédia, considerada não somente como gênero artístico mas como uma visão-de-mundo. Em uma época de seu percurso intelectual marcada pelos estudos filológicos e pela profunda influência de Schopenhauer e Wagner, busca compreender a tragédia de Sófocles e Ésquilo como uma aliança entre Apolo e Dionísio, divindades gregas da arte. Nietzsche especula também sobre a ascensão de Sócrates e do platonismo, fenômeno tido como precursor do cristianismo (...) e de uma perspectiva existencial nas antípodas do trágico. A obra de Shakespeare, comentada por Nietzsche em alguns aforismos esparsos, oferece-nos uma oportunidade fecunda de refletir sobre o trágico sob uma perspectiva nietzschiana, o que realizamos com o auxílio de autores como Harold Bloom, Jan Kott, Leon Chestov e Rüdiger Safranski, dentre outros. Nosso objetivo é delinear algumas das formulações nietzschianas a respeito da tragédia e aclarar com exemplos retirados das obras de Shakespeare as razões que levaram o filósofo alemão a sustentar que o bardo inglês possui uma sabedoria ética superior àquela que caracteriza o socratismo. (shrink)

This artic explores Nietzsche's concepts regarding the formation of art, as presented in "The Birth of Tragedy," investigating the duality between the Apollonian and Dionysian artistic impulses. The central focus lies in the aesthetic justification of existence through art, whether through the form provided by the Apollonian or through the duality between the Apollonian and Dionysian in tragic art, as a fundamental interplay of human experience. We will argue about the tension between universal unity and individuality, which the philosopher presents (...) as the core of the aesthetic effect of tragedy, contributing to the affirmation of life and the attainment of freedom. (shrink)

The history of production of The Birth of Tragedy can be followed, in its diverse stages, by means of its preparatory texts. My goal is to carry out a general description of this process. By doing so, I hope to honor Lima’s The Masks of Dionysus. In this book, he analyzed the echoes of Nietzsche’s first work in the totality of his Oeuvre (the published and the posthumous one).

Quando consideramos a extensão da obra dramática de Richard Wagner, não causa estranheza que seus textos teóricos sejam praticamente desconhecidos. No entanto, um de seus escritos, intitulado Beethoven, influenciou decisivamente a elaboração de um livro famoso, hoje considerado um capítulo importante da história da estética, O nascimento da tragédia. Este artigo pretende analisar este escrito de Wagner na intenção de desvendar o que pode ter sido tão determinante na leitura que Nietzsche fez dele, e que o levou ao (...) ponto de citá-lo de modo efusivo no primeiro prefácio da sua obra de estréia, dedicado àquele que, até então, era seu grande mestre e amigo e, como veremos, uma influência não só musical, mas também teórica. (shrink)

La finalidad de este artículo es documentar, contextualizar y hacer el relato de las ocurrencias de la fórmula «Ich habe […] bei den Hörnern gepackt» a lo largo de los escritos de Nietzsche. Las ocurrencias están concentradas en un lapso de tiempo entre el principio de 1886 y el verano de 1888, que, por lo que se refiere a su escritura, cubre desde los preparativos de Más allá del bien y del mal hasta la recepción de El caso Wagner. (...) La ubicación estratégica y el énfasis con el que se manifiestan estas ocurrencias parecen indicar que con ellas se alude al obstáculo fundamental que impedía llevar más allá su pensamiento, superado el cual se abre conceptualmente el espacio de la transvaloración, y el devenir dionisiaco experimenta una aceleración que no cesará hasta el fin de su vida lúcida. (shrink)

THE NIETZSCHE-WAGNER CORRESPONDENCE CHAPTER I. FIRST MEETING. MY brother writes in "Ecce Homo": "From the moment a piano edition of 'Tristan and Isolde* appeared (my compliments, ...

Este artículo trata de relacionar el teatro posdramático con algunas ideas que Friedrich Nietzsche presenta sobre todo en su primera obra importante, El origen de la tragedia. En concreto se buscan similitudes en el concepto de lo performativo y en un aspecto esencial de la tragedia nietzscheana, el dolor físico. No se pretende establecer una filiación directa entre Nietzsche y el teatro de última actualidad sino llamar la atención sobre una de las consecuencias más recientes de la ruptura estética que (...) él propuso. (shrink)

The purpose of our study is to demonstrate through an array of three themes that the role of the thought of Epicurus is central throughout the works of Friedrich Nietzsche. In doing so, we are going to study several themes among which the duality between the Apollonian and the Dionysian, the Übermensch and finally décadence (as the word is used in French by Nietzsche) and which Nietzsche associates to Epicurus in his last period. Our theoretical proposal consists of saying that (...) there is a common thread of the Epicurean thought in the Nietzschean works that makes it an important source of inspiration throughout his works in order to build some of his main concepts. (shrink)

O presente artigo aborda a concepção de “unidade de estilo” forjada por Nietzsche nos escritos da época de professorado na Universidade de Basiléia. Pretende-se mostrar a conexão entre tal concepção e a defesa da necessidade de educação dos instintos, nesse momento da obra ainda fortemente associada ao conjunto de um povo ou cultura; no caso, a cultura grega. Ao centro, o desafio de se compreender a duplicidade de apolíneo e dionisíaco, para além da esfera estrita da arte trágica.

O presente artigo discute as noções de cálculo e medida na obra de Nietzsche, mais especificamente na transição do seu período inicial para o período intermediário. Com isso, nossa intenção é explicitar como tais noções que soam tão pouco dionisíacas – e consequentemente, nietzschianas – podem fazer parte do conjunto da obra de Nietzsche e, mais ainda, serem essenciais para a compreensão de seu pensamento. Para que esse objetivo fosse alcançado, foram necessários os desdobramentos de conceitos como paixões e criação (...) na obra nietzschiana, fazendo reaparecer características do conceito de apolíneo, que são praticamente despercebidos uma vez que o filósofo combina seus dois conceitos anteriores. Porém, ao fazer isso, ele compartilha conosco sua ideia de “criar a si mesmo como obra de arte”. Por fim, tentamos deixar claro que quando introduzimos tais noções como cálculo e medida em sua filosofia, isso jamais o faz parecer um filósofo racionalista ou moralista, isto é, alguém que busque apresentar e estabelecer determinadas regras e normas de conduta consideradas apropriadas. (shrink)

La estética posee una importancia central en el pensamiento de Nietzsche. En el presente trabajo se expone cómo la afirmación filosófica nietzscheana de lo inmanente tiene como sustento sus reflexiones en torno al arte y extrae de este ámbito su instrumental teórico. Se mostrará así cómo Nietzsche lleva a cabo una justificación estética de la inmanencia.

Al intentar clarificar lo que Spinoza, Schopenhauer y Nietzsche entienden por deseo encontramos que este concepto está asociado en ellos a una particular acepción de la idea de voluntad. En Spinoza y en Schopenhauer se encuentra presente esta identificación. En Nietzsche el deseo se encuentra oculto, disimulado y encerrado en las figuras metafóricas de lo dionisíaco y lo melódico. Desire, Will and Pain in Spinoza, Schopenhauer and Nietzsche In attempting to clarify what Spinoza, Schopenhauer and Nietzsche understand by desire, we (...) find this concept to be associated, for them, to a particular meaning of the idea of will. This identification is present both, in Spinoza and Schopenhauer. In Nietzsche, desire is hidden, disguised and locked up in the metaphorical figures of the Dionysian and the melodic. (shrink)

Nietzsche is reflection on art extends throughout his philosophical work. From the early claim of an "artist is metaphysics" to the late considerations that see in art the privileged form of the Will to Power, Nietzsche makes his attempt to overcome western metaphysics to depend on a particular onto..

One hundred years after his death, Friedrich Nietzsche remains the most influential philosopher of the modern era. Basic Writings of Nietzsche gathers the complete texts of five of Nietzsche's most important works, from his first book to his last: The Birth of Tragedy; Beyond Good and Evil; On the Genealogy of Morals; The Case of Wagner; and Ecce Homo. Edited and translated by the great Nietzsche scholar Walter Kaufmann, this volume provides a definitive guide to the full range of (...) Nietzsche's thought. Included also are seventy-five aphorisms, selections from Nietzsche's correspondence, and variants from drafts for Ecce Homo. (shrink)

"Nietzsche versus Wagner", sometimes translated "Nietzsche against Wagner", is a critical examination of the composer Richard Wagner, whom Nietzsche praised in his early years and later declared his enemy. Nietzsche was close to the entire Wagner family, even Wagner's wives, but later had a falling out and spent a significant amount of energy attacking him. In this work, Nietzsche distances himself from Wagner's music and ideology, criticizing the composer's embrace of German nationalism and his (...) turn to Christianity. Nietzsche contrasts Wagner's decadent, pessimistic art with his own vision of a life-affirming, Dionysian aesthetic. The book reflects Nietzsche's broader concerns about the role of art and culture in society and his ongoing exploration of the tensions between Apollonian and Dionysian forces. Nietzsche also addresses the psychological and philosophical implications of Wagner's music, arguing that it represents a retreat from the complexities of reality into the comforting illusions of myth and religion. He sees Wagner's work as symptomatic of a broader cultural malaise characterized by a loss of vitality and authenticity. Through his critique of Wagner, Nietzsche seeks to reaffirm the values of individualism, creativity, and the joyful affirmation of life that he believes are essential to the rejuvenation of culture and the realization of human potential. This is one of three major works attacking Wager's music and legacy Nietzsche issued. This work was assembled and published at the end of 1888 under the title Nietzsche contra Wagner, shortly before his final mental collapse in January 1889. The text was published in December 1888 by C. G. Naumann in Leipzig. This new 2024 translation of the original 1888 German manuscript includes a new afterword by the translator, a timeline of Nietzsche's life and works, an index with descriptions of his key concepts, and summaries of his complete works. This translation is designed to allow the armchair philosopher to engage deeply with Nietzsche's works without having to be a full-time Academic. The language is modern and clean, with simplified sentence structures and diction to make Nietzsche's complex language and arguments as accessible as possible. This Reader's Edition also contains extra material that amplifies the manuscript with autobiographical, historical and linguistic context. This provides the reader a holistic view of this very enigmatic philosopher as both an introduction and an exploration of Nietzsche's works; from his general understanding of his philosophic project to an exploration of the depths of his metaphysics and unique contributions. This edition contains: • An Afterword by the Translator on the history, impact and intellectual legacy of Nietzsche • Translation notes on the original German, Latin and Greek manuscript • An index of Philosophical concepts used by Nietzsche with a focus on Existentialism and Phenomenology • A chronological list of Nietzsche's entire body of works • A detailed timeline of Nietzsche's life and works. (shrink)

I. NIETZSCHE Eterno retorno. Muerte de Dios-Nihilismo-Superhombre. Voluntad de poder. Lo apolíneo y lo dionisíaco. Lo que le debemos a Nietzsche. II. KAFKA El mundo administrado. Los oráculos han cambiado de lugar. La autocracia del mecanismo. De aquí nadie sale vivo. III. HEMINGWAY Algo de verdad. En manos de profesionales. Vendrá la muerte y tendrá tus ojos. IV. CALLEJONES SIN SALIDA El ocaso del intelectual público. Educación, filosofía y literatura. Cápsulas de tiempo.

Anzeige für das Litterarische Centralblatt, von E. Rohde.--Anzeige in der Norddeutschen Allgemeinen Zeitung vom 26. Mai 1872, von E. Rohde.--Zukunftsphilologie! Von U. von Wilamowitz-Möllendorff.--An Friedrich Nietzsche, von R. Wagner.--Afterphilologie, von E. Rohde.--Zukunftsphilologie! Von U. von Wilamowitz-Möllendorff.

v. 1. Die Geburt der Tragödie. Unzeitgemässe Betrachtungen, 1-4.--v. 2-3. Menschliches, allzumenschliches.--v. 4. Morgenrothe.--v. 5. Die fröhliche Wissenschaft.--v. 6. Also sprach Zarathustra.--v. 7. Jenseits von gut und böse. Zur Genealogie der Moral.--v. 8. Der Fall Wagner. Götzen Dämmerung. Nietzsche contra Wagner. Umwerthung alle Werthe. Dichtungen.

Why did human beings throughout the millennia so often think about a doomsday? Could there be a profit to our inner pleasure and pain equilibrium, when believing that doomsday is nearing, an idea suggested by Sigmund Freud? An analogous instinctive dynamics was thought by Nietzsche who wrote that human beings do prefer to want the nothingness rather than not to want anything at all. In this essay, 'Melancholia', a movie by Lars von Trier, is taken as an exquisite masterpiece, a (...) grandiose exposition of Schopenhauer and Nietzsche Philosophies.. (shrink)

Following several earlier, relatively obscure occurrences of the term in Latin and French sources, the concept of nihilism first enters the broader philosophical discussion in Europe toward the end of the eighteenth century as a critique of German idealism, above all that of Kant and Fichte. Although essential scholarship on this early history has long been available in German, it has remained largely neglected by discussions of nihilism in English. Olson’s contribution on “nihilism” in Edwards’ standard Encyclopedia of Philosophy, though (...) certainly dated, is perhaps typical. Nietzsche, of course, is presented as the most prominent historical figure, with brief mention given to Russian origins and to nineteenth-century uses of the term as a condemnation of atheism. Yet the fundamental philosophical development of nihilism in the context of German idealism receives no attention whatsoever. At least as early as 1900, German scholars had already traced the first use of the concept back to Jacobi, specifically to his influential “Circular Letter to Fichte” of 1799. However, only the most recent studies in English even begin to acknowledge this crucial early development. (shrink)

This is the first English translation of all of Nietzsche's writings, including his unpublished fragments, with annotation, afterwords concerning the individual texts, and indexes, in nineteen volumes. The aim of this collaborative work is to produce a critical edition for scholarly use. While the goal is to establish a readable text in contemporary English, the translation follows the original as closely as possible. All texts have been translated anew by a group of scholars, and particular attention has been given to (...) maintaining a consistent terminology throughout the volumes. The volumes have been translated from Friedrich Nietzsche, Sämtliche Werke: Kritische Studienausgabe, ed. Giorgio Colli and Mazzino Montinari, in 15 vols. This book corresponds to Vol. 6, pp. 7-458 and Vol. 14, pp. 383-528. (shrink)

Two representative and important works in one volume by one of the greatest German philosophers. The Birth of Tragedy (1872) was Nietzsche's first book. Its youthful faults were exposed by Nietzsche in the brilliant "Attempt at a Self-Criticism" which he added to the new edition of 1886. But the book, whatever its excesses, remains one of the most relevant statements on tragedy ever penned. It exploded the conception of Greek culture that was prevalent down through the Victorian era, and it (...) sounded themes developed in the twentieth century by classicists, existentialists, psychoanalysts, and others. The Case of Wagner (1888) was one Nietzsche's last books, and his wittiest. In attitude and style it is diametrically opposed to The Birth of Tragedy. Both works transcend their ostensible subjects and deal with art and culture, as well as the problems of the modern age generally. Each book in itself gives us an inadequate idea of its author; together, they furnish a striking image of Nietzsche's thought. The distinguished translations by Walter Kaufmann superbly reflect in English Nietzsche's idiom and the vitality of his style. Professor Kaufmann has also furnished running footnote commentaries, relevant passages from Nietzsche's correspondence, a bibliography, and, for the first time in any edition, an extensive index to each book. (shrink)