A través de la puesta en serie de _Diferencia y repetición_ (1968) y _La imagen-movimiento_ (1983), trazaremos cuatro senderos en la ontología divergente de Gilles Deleuze, mostrando cómo cada una de las escuelas de montaje del cine clásico implica una _inversión_ determinada respecto a cuatro facetas de la tradición filosófica, representadas por Hume, Spinoza, Hegel y Descartes. La taxonomía de los estudios sobre cine abrirá caminos _claros_ en la oscura ontología de Deleuze, mientras que el libro del ‘68 (...) revelará la carga filosófica implícita en los desarrollos cinematográficos, al mismo tiempo que mostrará las divergencias e incomposibilidades que gruñen debajo de la aparente pulcritud de la clasificación de las imágenes cinematográficas. (shrink)

Exploramos las tensiones entre narración y materia en la obra de David Lynch. Partiendo de algunas investigaciones recientes -especialmente los trabajos de Català Domènech y Pacôme Thiellement-, proponemos una aproximación al problema de la materia lyncheana que tome como metodología el análisis formal del discurso. Comenzaremos preguntándonos por el uso mismo de la materia que el director aplica en sus creaciones en relación con el aura benjaminiana. En segundo lugar, propondremos un recorrido cronológico que nos permita explorar cómo ha sido (...) la evolución en su manejo de los materiales a partir de tres posibles etapas: el aprendizaje de los códigos artísticos pretéritos -tanto en lo que toca a la herencia de las bellas artes como al reciente pasado cinematográfico-, la paulatina quiebra de los mismos mediante el recurso del video digital o la cita postmoderna, y finalmente, el replanteamiento de sus propias imágenes en un contexto postdigital. (shrink)

Pretendemos neste texto analisar as interfaces entre a ontologia do cinema do filósofo Stanley Cavell e as reflexões centrais apresentadas no filme Retrato de uma Jovem em Chamas, em especial no que se refere à relação entre o estatuto da representação no cinema e uma determinada forma de se conceber a subjetividade. Com base sobretudo nas reflexões realizadas por Cavell acerca das consequências solipsistas do que seria o “ceticismo moderno” e sobre o percurso de que resultariam a fotografia e o (...) cinema como linguagens fundamentais da sociedade contemporânea, partimos de uma discussão acerca do escopo do processo antiteatral nas artes, argumentando que a natureza do cinema consolida uma forma particular de se conceber o olhar, forma essa que materializa o anseio de vermos sem sermos vistos. Dado esse entendimento, concernente ao atrelamento entre o processo antiteatral e desenvolvimento da imagem cinematográfica, procuramos mostrar como o filme de Céline Sciamma busca oferecer na tela a evidência de que a posição dessa invulnerabilidade do olhar decorre daquilo que Cavell qualifica como a evitação de amor ou a recusa de reconhecimento. Nesse sentido, faz parte da nossa investigação indicar que a forma de olhar criada em Retrato de uma Jovem em Chamas, a partir do amor que se constitui entre as suas personagens principais, é também uma maneira de sustentar a possibilidade de vermos e sermos vistas, e, portanto, um debate sobre a desteatralização da subjetividade e a ruptura com as implicações solipsistas do ceticismo filosófico. (shrink)

Resumo Neste artigo, tentar-se-á reconstruir e defender a noção de “especificidade média” que se refere ao cinema. Começar-se-á por discutir a ontologia de um certo tipo de exibição visual, geralmente encontrada em conexão com uma vasta gama de obras cinematográficas. Argumentar-se-á que estas exibições têm uma natureza essencial ou real. Obras construídas em torno de tais exibições estão aptas a manifestar certas qualidades e poderes peculiares. Assim, o “meio de cinema” consiste em parte, num tipo particular de meio veicular e, (...) de várias propriedades nem sempre manifestas distintas dele. Ao discutir-se o conceito de “meio”, considera-se também um sentido em que esta noção é negligenciada, a saber, que as competências e habilidades pessoais operam uma mediação entre a concepção de uma exibição e a sua produção. Prosseguir-se-á, argumentando, que apesar dos defeitos da “especificidade média”, proveniente de uma versão da teoria clássica do cinema, o cinema como uma forma de arte ou corpo de obras de arte, é ou tem um “meio especial” dotado de distintas propriedades artísticas. Palavras-chave : essencialismo, medium specificity, medium, obra, ontologia do cinema, valor artísticoIn this paper, I try to reconstruct and defend the notion of medium specificity as it relates to cinema. I begin by discussing the ontology of a certain kind of visual display commonly found in connection with a vast range of candidate cinematic works. These displays, I argue, have an essential or real nature. Works constructed around such displays are apt to manifest certain qualities and powers peculiar to displays of that kind. Thus cinema’s medium consists in part of a particular type of vehicular medium and various not always manifested properties distinctive to it. In discussing the concept of medium, I also consider a neglected sense of this term, namely, personal abilities and skills that mediate between one’s designing a certain display and one’s producing a matching object or result. I go on to argue that, despite the defects of classic film theory’s version of medium specificity, it is true that cinema, as artform or body of artworks, is or has a special medium endowed with distinctive artistic properties. Keywords : artistic value, essentialism, medium specificity, medium, ontology of cinema, work. (shrink)

The Philosopher and the Moviemaker.Merleau-Ponty and the Thinking of CinemaAs its subtitle indicates, the present article is devoted to the relations between Maurice Merleau-Ponty’s philosophy and the thinking of cinema. The first section focuses on two topics, each underlying the lecture on cinema given by Merleau-Ponty in 1945. On the one hand, we find the reflection about the peculiarities of expression in film and cinematic image; on the other, we see the convergence between the inspiration of cinema and that of (...) philosophy, which Merleau-Ponty sees as a significant characteristic of his time. This is a convergence in which the nouvelle vague’s cinema will recognise itself and which Christian Metz will retrospectively confirm. Moreover, by developing both of these topics, the author finds a way to interpret Merleau-Ponty’s lecture as an undeclared polemical response to Henri Bergson’s famous negative judgement on cinema. The second section focuses on the question of movement in cinema, putting together further references to cinema made by Merleau-Ponty in posthumous or unpublished writings such as the notes for the 1952-53 course on “The Sensible World and the World of Expression.” The third section focuses on Merleau-Ponty’s later reflection about vision and images. This section shows how the peculiar noveltyof cinema is more and more understood by Merleau-Ponty not only as historically convergent with a new way of conceiving philosophy, but as a symptom of the new ontology he was trying to formulate philosophically.Il filosofo e il cineasta.Merleau-Ponty e il pensiero del cinemaCome sottolinea il suo sottotitolo, il presente articolo è dedicato alle relazioni fra la filosofi a di Maurice Merleau-Ponty e il pensiero del cinema. La prima sezione si concentra su due argomenti, ognuno ravvisabile nella conferenza sul cinema tenuta da Merleau-Ponty nel 1945. Da una parte, troviamo la riflessione sulle peculiarità dell’espressione filmica e dell’immagine cinematografica; dall’altra, la convergenza fra l’ispirazione del cinema e quella della filosofia, che Merleau-Ponty vede come una significativa caratteristica del proprio tempo: una convergenza in cui il cinema della nouvelle vague riconoscerà se stesso e che Christian Metz retrospettivamente confermerà. Inoltre, sviluppando entrambi gli argomenti, l’autore trova modo di interpretare la conferenza di Merleau-Ponty come una non dichiarata risposta polemica al celebre giudizio negativo sul cinema formulato da Henri Bergson. La seconda sezione si concentra sulla questione del movimento nel cinema, riunendo ulteriori riferimenti di Merleau-Ponty al cinema in scritti postumi o inediti, come le note per il corso del 1952-1953 su “Il mondo sensibile e il mondo dell’espressione”. La terza sezione si concentra sulla riflessione dell’ultimo Merleau-Ponty sulla visione e le immagini. Ciò mostra come la peculiare novità del cinema sia sempre più compresa da Merleau-Ponty non solo come storicamente convergente con un nuovo modo di concepire la filosofia, ma come un sintomo della nuova ontologia che egli stava cercando di formulare filosoficamente. (shrink)

In my paper, I will address two issues on the characterisation of social objects as subject-dependent objects: (i) Does phenomenological realism imply Platonism in social ontology? (ii) Which type of intentionality is the protagonist of social objects’ existential dependence on subjects? Both questions deal with Ferraris’ reception of Reinach’s phenomenological realism, on the one hand, and with the role played by the intentionality of social acts in the constitution of social objects, on the other (Reinach 1913, Ferraris 2009). According to (...) Ferraris, Reinach’s phenomenological realism becomes a sort of “social Platonism”, and the intentionality of social acts is an individual intentionality. On the contrary, I will maintain that phenomenological realism does not imply social Platonism in social ontology, and that social intentionality is not an individual and solitary intentionality: it is, rather, a heterotropic intentionality which necessarily refers to and depends on other subjects. (shrink)