Trata-se de fazer um recorte temático na história da filosofia ocidental, comparando três noções básicas de ciência: a aristotélica-tomista, segundo a qual ciência é conhecimento dedutivo, com base em certos princípios supremos, de estabelecimento de verdades; a baconiana, segundo a qual ciência é um procedimento indutivo de descoberta de verdades; e a peirciana, segundo a qual ciência é um modo de vida, uma atividade investigativa concreta, de descoberta da verdade. Aristóteles; Demonstração; Dedução; Tomás de Aquino; Princípios; Bacon; Indução; (...) Peirce; Inquirição; Comunidade de inquirição; Ciência. (shrink)

A busca pelo conhecimento permanecerá sempre viva entre os seres humanos mantendo ativos os debates e as discussões. Nesse contexto, o uso de Big Data nas pesquisas científicas reacende a discussão sobre o uso da indução como base para a construção do conhecimento científico. Esse ensaio apresenta uma análise teórica acerca do problema da indução sob a ótica do Big Data. Para tanto, tomou-se como base para o contraponto os argumentos apresentados pelo filósofo Karl Popper. Conclui-se que, sob (...) a ótica do uso de Big Data, o método indutivo não apresenta inconsistências e os enunciados universais podem ser inferidos a partir de enunciados singulares, contrariando a ideia de Popper e reforçando a teoria indutivista. (shrink)

Neste artigo apresento uma introdução ao problema da indução/dedução. Após isso,apresento a resposta de Strawson ao problema e também suas principais objeções,formuladas por BonJour.

Neste texto inrodutório, apresento brevemente o que normalmente se entende pelo velho problema da indução e, em seguida, apresento um pouco mais detidamente, acentuando as diferenças e semelhanças, o novo enigma da indução.

La legitimidad del cultivo de la lógica aristotélica fue cuestionado en el siglo XX. Como resultado, actualmente la pregunta de si debe ser sustituida o restituida permanece sin respuesta, a pesar de que al mismo tiempo ha habido nuevos resultados que manifiestan que se trata de una teoría con perspectiva de desarrollo interno, con independencia de lo que establece la lógica matemática. En este artículo restauramos su unidad interna, perspectivas de desarrollo e independencia, a través del uso de tres (...) axiomas o reglas que permiten incorporar términos indefinidos en la silogística clásica, categórica e hipotética, lo cual le otorga una expresividad comparable a la lógica de primer orden de predicado monádico. (shrink)

State of the art paper on the problem of induction: how to justify the conclusion that ‘all Fs are Gs’ from the premise that ‘all observed Fs are Gs’. The most prominent theories of contemporary philosophical literature are discussed and analysed, such as: inductivism, reliabilism, perspective of laws of nature, rationalism, falsificationism, the material theory of induction and probabilistic approaches, according to Carnap, Reichenbach and Bayesianism. In the end, we discuss the new problem of induction of Goodman, raised by the (...) grue predicate. (shrink)

A Física aristotélica é questionada em diversos de seus princípios por autores dos séculos XIII e XN, embora eles ainda a aceitem enquanto todo. Ao tratar do problema do poder absoluto de Deus, Ockham afasta-se tanto do "princípio de plenitude" do mundo neoplatônico, como também do "mundo fechado" de Aristóteles.

Uno de los principales esfuerzos de la ética aristotélica es la evaluación de las acciones y pasiones humanas. Para ser virtuosas, éstas deben ser loables, es decir, dignas de ser elogiadas por la comunidad a la que pertenece el agente. Pero para ser loables deben ser, a la vez, voluntarias y responsables. ¿Son las condiciones de la responsabilidad las mismas que las de la voluntariedad? Creo que, para Aristóteles, la voluntariedad es sólo la primera condición de la responsabilidad. La (...) segunda, tan necesaria como la primera, es la elección. Para mostrarlo, analizo las condiciones de una y otra, señalando lo que las condiciones de la elección añaden a las de la voluntariedad. Aristóteles las desarrolla en debate con la ética griega que le precede, principalmente con la de su maestro. (shrink)

La homonimia de ‘vida’, que conduce a un conjunto de dificultades lógicas, epistemológicas y ontológicas, es tratada sistemáticamente por Aristóteles en DA, II, 2-3, donde el filósofo emplea la noción de unidad por sucesión (toi ephexes) como criterio lógico-semántico, ontológicamente anclado. Este criterio permite salvar cierta unidad del término y evitar una representación inadecuada de las distintas clases de vida y de la relación entre ellas. El planteo es relevante para una comprensión no-reductiva de la vida nutritiva en animales y (...) personas, cuya consideración de detalle vuelve discutible el énfasis de la interpretación de Agamben de la noción aristotélica de vida nutritiva como base histórica y sistemática de la biopolítica. (shrink)

El valor epistémico que Platón concede a la «doxa» al reconocerla como cierto tipo de conocimiento es claro. Desde este punto de vista, en el presente ensayo estudio desde el símil de la luz de República, algunos aspectos de la posible relación entre la concepción platónica de la «doxa» y la concepción aristotélica de los «endoxa», partiendo del supuesto según el cual «doxa» y «endoxa» coinciden en diferenciarse de la verdad. Las preguntas clave de esta lectura son las siguientes: (...) ¿Qué tipo de relación hay entre «doxa» y «endoxa»? ¿Es posible ensayar algún tránsito desde la «doxa» platónica a los «endoxa» aristotélicos? Palabras clave: Dialéctica; Doxa; EndoxaIt is clear the epistemic value which Plato gives to «doxa», by recognizing it as a certain type of knowledge. From this standpoint, in the following essay I shall study, based on Republic’s simile of light, certain aspects of the possible relation between the Platonic conception of «doxa», and the Aristotelian conception of «endoxa». I shall start from the assumption that «doxa» and «endoxa» coincide in differentiating themselves from truth. The key questions of this reading are the following: What sort of relation exists between «doxa» and «endoxa»? Is it possible to pass over from the Platonic «doxa» to the Aristotelian «endoxa»? Keywords: Dialectics; Doxa; Endoxa. (shrink)

El presente trabajo pretende demostrar que la categoría despotismo analizada por Tocqueville afecta principalmente a la subjetividad y no a la lógica social de la democracia moderna. Para demostrar esta premisa, se explora la influencia de la filosofía política aristotélica en la psicología moral del autor francés, para mostrar que los atributos empíricos de esta conexión permiten constatar una concepción «asentida» de despotismo que condiciona el comportamiento, en detrimento de interpretaciones que abogan por una exclusiva congruencia estructural de sus (...) efectos. (shrink)

O presente artigo destina-se a apresentar as críticas de Popper à solução humeana e a versão neopositivista para o problema da indução. Para tanto, o seu principal objetivo é desenvolver o princípio do racionalismo crítico contra qualquer princípio indutivista na ciência. Nesse nível, ele enfatiza a inexistência do princípio de indução e, por conseguinte, de uma lógica indutiva nos contextos de descoberta e justificação de hipóteses científicas. E mais, reafirmando a sua posição frente ao problema da indução, (...) indica-nos que o procedimento adotado para descobrir hipóteses não pode ser caracterizado racionalmente e que o procedimento que se adota para a justificação de hipóteses pode ser analisado sem o uso da lógica indutiva. (shrink)

O objetivo desse trabalho é apresentar a proposta do filósofo Nelson Goodman para adeterminação da relação de confirmação válida entre hipóteses e enunciados de prova a partir dotratamento de David Hume para seu problema da indução. Goodman reconhece, no que ele chama de“velho” problema de Hume, uma possibilidade de se superar um grande desafio enfrentado pela filosofiada ciência: o de distinguir as inferências indutivas válidas das inválidas. Com a indicação do hábitocomo o responsável pela nossa confiança em certas inferências (...) indutivas, Hume abria passagem para aformulação, por parte de Goodman, de uma justificativa circular para a determinação da validadeindutiva. Como Goodman reconhece essa validade, e sob quais condições ela poderá ser determinada, éo que discutiremos ao longo desse artigo. (shrink)

This PhD thesis is a careful discussion of Aristotle's Metaphysics VII (Zeta) almost line by line (or at least argument by argument). It might be interesting to know that a revised and shortened version of it was published as a book in Portuguese, "As Noções Aristotélicas de Substância e Essência", Campinas: Editora da Unicamp, 2008. Actually, I believe the original version of the PhD thesis has been superseded by the book.

El objetivo de este trabajo es precisar las características metateóricas de los Primeros Analíticos de Aristóteles. Para ello, partimos de una distinción conceptual entre matematización, formalización y axiomatización a partir de la cual sea posible examinar los Primeros Analíticos destacando en qué sentido es o no un trabajo matematizado, formalizado y/o axiomatizado. Posteriormente, para aclarar todavía más la distinción conceptual, consideramos una matematización (la de Boole) y una axiomatización (la de Sánchez Mazas), ambas de la silogística aristotélica. De esa (...) forma, consideramos que quedará más precisamente determinada la distinción conceptual con respecto a los Primeros Analíticos de Aristóteles. (shrink)

La comprensión aristotélica de la prudencia constituye un antecedente fundamental para entender el giro hermenéutico de la fenomenología heideggeriana. Se examina cómo la interpretación fenomenológica de Heidegger sobre esta virtud dianoética puede entenderse si se consideran a cuatro aspectos: la prioridad de la praxis respecto de los saberes teóricos, el reconocimiento de un horizonte de verdad más amplio que la verdad proposicional del logos apophantikos, el valor del instante kairológico en el que discurre la acción humana y el anticipo (...) de la temporalidad y, cómo no, la importancia de la finitud, la libertad y la autenticidad del existir fáctico del hombre. (shrink)

This article examines the very atypical case of epagoge in Prior Analytics II, 23, aiming to situate it in the general framework of Aristotle’s conception of induction and in his epistemology. Besides offering a translation and a detailed commentary of the chapter, I have reassembled some of the main theories that support its character of exception – as if the philosopher were defending the existence of a “complete induction” – and then I close the article by refuting such theories, supported (...) by other texts, such as Topics I, 8, and Posterior Analytics I, 5. (shrink)

This book discusses Aristotle’s notions of essence and substance as they are developed in Metaphysics ZH. I examine Aristotle's argument at length and defends an unorthodox interpretation according to which his motivation is to provide an answer against a conflation between criteria for existential priority (delivering substances as primary beings) and criteria for explanatory priority (delivering essences as primary principles).

I. Eth. Nic. III. c. I, § 16. In spite of what Bernays and others have done to clear up this chapter, many perplexities remain. To some of these I propose later to return, but here I confine myself to one. Among the possible circumstances of an act, ignorance of which is excusable and may excuse, is enumerated τò ο νεκα. Nothing but desperation could have led the commentators to suggest that here τò ο νεκα means the actual effect or (...) result of the act . It may be sufficient to quote the notes ad loc. of these two scholars: 1. Stewart: ‘The o νεκα here is not, as usual, the intention of the doer, for he cannot be ignorant of what he intends to do; but the outcome or result of what he actually does, which is the opposite of the intention.’. (shrink)

Did Aristotle, with his categories, classify only expressions or also something extralinguistic? In the second case his classification seems to be not exclusive, at least if the usual universes of discourse are considered. However, if we use certain enlarged universes, which may have more than one individual for each individual of the usual universes, we may construct exclusive general classifications that approach the aristotelian categories. The latter ones should then be considered second order classes that classify classes of individuals. If (...) the individuals are taken from one of the indicated enlarged universes, we can obtain the exclusivity that we do not have for the usual universes. (shrink)

La doctrina aristotélica de la elección desempeña un papel clave en su concepción de la virtud ética y de la praxis moral. El objeto de este artículo es analizar el planteamiento aristotélico y cómo es interpretado por Aspasio en el siglo II d.c. El hecho de que el Comentario aspasiano sea el primero conservado, nos permite rastrear su evolución, los problemas a los que responde y las consecuencias de este proceso. Siendo su interpretación fiel a la concepción aristotélica, (...) incorpora elementos de la visión estoica de la teoría de la acción, que tiene como consecuencia una modificación de la doctrina de la voluntariedad de los actos. (shrink)

Anaximandro de Mileto teria nascido em 610 a.C conforme o testemunho de Hipólito, Aristóteles de Estagira, em 384 a.C. É evidente que vivenciaram períodos distintos na Grécia Arcaica. Contudo, tinham interesses incomuns, a saber; explicar o mundo na esteira da natureza. Anaximandro propôs sua explicação a partir de um elemento indefinido - `απείρων. Este trabalho pretende investigar a intenção de Aristóteles ao voltar seu olhar para o elemento primordial anaximandrino, fato assaz curioso, que resulta em quatro citações mencionando o nome (...) de Anaximandro na obra De Caelo, e na Física. Ao contrário de seguir rumo à tradução laboriosa dos fragmentos, o que seria saltar sobre um abismo com limiar escorregadio, pretende-se estabelecer paralelamente e em que se aproximam ou se divergem a cosmologia de Anaximandro e o mundo sublunar e supra lunar abarcados na cosmologia de Aristóteles. Outrossim, nos aproximar da noção de apeíron e éter das respectivas cosmologias desses filósofos. (shrink)

This article furnishes a systematisation of the Mediaval aesthetic vocabulary. This task is developed by means of the adoption of a dynamic of intersection among the various Aristotelic species qualitatis, which are taken as the basic structural elements of the requested system. Two versions of beauty are established, which will expand into two kinds of aesthetics, one leaded by pulchritudo, with intellectualistic implications and the other leaded by formositas, which will turn into an autonomus aesthetics; both of them have let (...) a strong legacy to contemporaneus aesthetics. (shrink)

Note: Liste des Codices conservés à la Bibliothèque cantonale et au Couvent des Cordeliers de Fribourg, p. 203-220.

El presente trabajo tiene como propósito elucidar la postura de Aristóteles con respecto a la responsabilidad moral basándonos en el contenido de su libro Ética a Nicómaco. A pesar de que no encontramos una teoría explícita al respecto, demostraremos que Aristóteles habla de lo que hoy en día llamaríamos responsabilidad moral en términos de voluntariedad y capacidad de deliberación. Por ello, examinaremos en primer lugar su teoría de la voluntariedad; luego, analizaremos el papel que le otorga al deseo, la deliberación (...) y la elección en la responsabilidad y, finalmente, profundizaremos en su análisis de la naturaleza del carácter del agente. (shrink)

Este artículo ofrece una sistematización del vocabulario estético medieval proponiendo como elemento estructural básico una relación de intersección entre las diversas species qualitatis que Aristóteles establece en la lógica de las categorías. Dos versiones de la belleza se desvelan en esta sistematización, versiones que darán lugar a dos estéticas divergentes, una de carácter intelectualista - impulsada por la pulchritudo - y otra - impulsada por la formositas - que anunciará una estética autónoma; cada una de ellas ha legado una herencia (...) conceptual considerable a la estética contemporánea. (shrink)