O presente artigo apresenta a disciplina de Ontologia aos estudantes do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Il saggio discute la tesi che, sul piano della cittadinanza femminile, la dottrina sociale della Chiesa abbia visto, nella prima metà del ‘900, trasformazioni tali da portare ad una progressiva sussunzione delle rivendicazioni femminili all’interno di una concezione cattolica della vita pubblica. Piuttosto, è possibile mostrare come le trasformazioni avvenute abbiano avuto carattere ambiguo, rimanendo sostanzialmente invariata la nozione ontologica di fondo dei due sessi, fino a prospettare, per le cittadine chiamate al voto, una netta distinzione tra elettorato attivo ed (...) elettorato passivo. (shrink)

El concepto de dignidad humana ha sido considerado o demasiado denso o demasiado delgado. Sin embargo, desde el punto de vista del no-positivismo, la normatividad jurídica de la dignidad humana puede ser justificada y reforzada por medio de su corrección moral. Desde una perspectiva individual, la comprensión de Mencio sobre la dignidad humana como un valor intrínseco y el imperativo categórico de Kant (el ser humano como un fin en sí mismo) podrían ser adecuadamente comprendidos con base en la diferencia (...) (así como la conexión) entre el principium diiudicationis y el principium executionis, entre voluntad y “elección”; así como entre homo phaenomenon y homo noumenon (es decir, humanidad en la persona de los seres humanos). Desde una perspectiva social, las dimensiones del individuo y la persona social son construcciones ficticias; inclusive Radbruch -alguna vez defensor del derecho social- no remplazó el concepto de “persona jurídica” y, en el periodo de posguerra, reconoció la dignidad humana individual como el criterio para aplicar su famosa “fórmula de Radbruch". Por una parte, la dignidad humana muestra cuando menos un carácter normativo débil, el cual requiere, primero, ponderar entre el ejercicio de los poderes estatales y el control de constitucionalidad bajo la guía de la dimensión dual del ser humano y, segundo, la optimización del principio de la dignidad humana en casos particulares. Por otra, a través de la conexión necesaria entre el concepto de dignidad y personalidad, la dignidad humana puede exhibir un carácter normativo fuerte, el cual requiere inevitablemente una justificación metafísica. (shrink)

Uma das questões mais relevantes – e talvez a questão de mais difícil solução – que se impõe ao leitor da Metafísica é determinar se a obra se ocupa de uma única ciência preeminente ou se, ao contrário, ela contém diferentes projetos de ciência preeminente. Neste trabalho, analisamos criticamente as posições de alguns dos mais relevantes intérpretes, e procuramos, por fim, esboçar uma proposta de solução.

The aim of this paper is to analyse the different meanings of the word “reality” in the work of Descartes. As a methodological strategy, a comparison with the conceptualization of the real in the work of Francisco Suárez is made. It makes possible to find a paradoxical tension between two conceptions of the real, the objective and the existential, in the work of both authors. It is argued that this tension is a typical character of the metaphysics in the baroque (...) period, better resolved by Descartes than by Suárez thanks to the theological foundation of knowledge proposed by the first. This foundation ensures the correspondence of the true ideas, known a priori, with extramental reality and it hinders the phenomenological and pre-Kantian interpretation of the cartesian ontology in terms of reduction of reality to realitas objectiva. (shrink)

O artigo discute como a teoria de gênero de Judith Butler, principalmente a partir do que a autora denominou de metafísica da substância, opera uma desontologização das experiências de sexo-gênero. Para isso, expõe-se como Butler opera a desontologização do sujeito generificado, através de sua crítica feminista acerca da ideia de sujeito concebida a partir do marco da diferença sexual. Posteriormente, dedica-se ao que Butler denominou de “metafísica da substância”, vista como o que sustenta, no marco do sistema de sexo-gênero binário, (...) a ideia de diferença natural dos corpos, momento no qual a autora recorre à genealogia da moral realizada por Nietzsche para justificar sua genealogia do gênero e dos corpos, vislumbrando esses como indissociáveis, razão pela qual conclui que, à maneira do gênero, a produção dos corpos ocorre de forma performativa através de recitações contextualizadas que estabelecem os marcos de inteligibilidade humana, os quais são, por isso, passíveis de transformação. (shrink)

Prefácio ao livro Peter F. Strawson: Metafísica e Ceticismo, de Itamar Luís Gelain.

Este artículo presenta una interpretación de dos discutidos pasajes de Metafísica VI 3 y XI 8 en los que se encuentra la argumentación de Aristóteles encaminada a evitar la necesidad universal con base en la existencia de las coincidencias. Esta argumentación ha suscitado múltiples e incompatibles interpretaciones desde la Antigüedad hasta nuestros días. En ellas se ha presentado la argumentación del Estagirita en un abanico que va desde comprenderla como una postura compatible con el más fuerte determinismo, hasta una que (...) requiere un muy generalizado indeterminismo. En diálogo con estas interpretaciones, se defenderá una lectura según la cual estos pasajes están diseñados para argumentar no contra el determinismo causal sino contra la predeterminación. (shrink)

Zubiri’s thought can be qualified as an attempt to reconsider the assumptions and contents of the history of metaphysics from a new perspective. In almost all his writings, Zubiri targets the tradition of Western metaphysics and its fundamental concepts from heterogeneous perspectives and with different methods. Among his mature writings there is one that is exemplary in this regard: Los problemas fundamentales de la metafisíca occidental (1969-1970). This paper examines the peculiar definition of metaphysics that Zubiri formulates in this work, (...) paying particular attention to the transcensus of the first science, to the notion of the transcendental and, finally, to the distinction, elaborated by Zubiri, between the object of metaphysics and the things that constitute the object of ordinary knowledge. (shrink)

No livro VI de suas "Questões sobre a Metafísica", João Duns Escoto desenvolve um complexo estudo sobre a verdade. Para tanto, ele distingue dois modos de verdade: a "verdade na coisa" e a "verdade no intelecto". Pretendo aqui me voltar para a primeira dessas duas noções, interpretando uma curta passagem daquela obra à luz de outros textos do Doutor Sutil – um procedimento sugerido por aquelas próprias questões. In the 6th book of his "Questions on Metaphysics", John Duns Scotus develops (...) a complex study on the truth. To do so, he distinguishes between two modes of truth: a "truth in the thing" and "a truth in the intellect". Here I intend to turn to the first of these notions, reading a short passage of that work in the light of some other texts by the Subtle Doctor – a procedure suggested by those very questions. (shrink)

O presente artigo é uma discussão sobre a noção heideggeriana de Überwindung. Seu objetivo é duplo: por um lado, [1] mostrar a perspectiva que tal termo deve ser compreendido; por outro, [2] aprofundar esta perspectiva à luz de comentários ao aforismo I do texto Überwindung der Metaphysik. Para tanto, duas questões são postas: em que perspectiva e que questões estão implícitas quando Heidegger propõe o projeto da Überwindung der Metaphysik?; e por que uma Überwindung contém em si tantos problemas? De (...) modo a discutir e comentar tais questões, o artigo percorre dois caminhos: [1] faz-se uma análise da própria indicação heideggeriana da perspectiva de compreensão da Überwindung der Metaphysik, qual seja, revisitar, a partir de um olhar determinado, a construção da noção de história do ser. Esta, por sua vez, tem sua gênese antes mesmo da própria Kehre. Mais especificadamente, na reinterpretação que o próprio Heidegger faz de seu texto Vom Wesen der Wahrheit. A partir desta reconsideração feita por Heidegger e inserida em seu próprio texto, é possível detectar quatro teses fulcrais que traçam essencialmente a metafísica e que justificam a sua superação. São elas: [a] o fato de o ser, originariamente, se velar e provocar, historialmente, o seu esquecimento; [b] a relação entre a verdade do ser e a história, que se desenvolve como história do ser; [c] a ideia de que pertence ao ser um caráter originário de retração de si mesmo e que essa retração é um destino que pertence à história do pensamento metafísico e se configura na própria essência da metafísica; [d] afirmar que a certeza da manifestação da essência coincide com o seu fim. [2] Adentra-se, mediante uma aproximação pari passu, no aforismo I do texto Überwindung der Metaphysik, com intuito de comentar a problematicidade do termo Überwindung quando usado para repensar a metafísica à luz da perspectiva da história do ser. (shrink)

Resumen: Este artículo ofrece razones iniciales para interpretar en forma dia-léctica las “pruebas de la existencia divina” que Descartes ofrece en sus Meditaciones III y V. Primero indico algunos precedentes entre los comentaristas contemporáneos y señalo cómo esa manera de abordar los problemas funda-mentales arranca en los clásicos griegos. Después muestro cómo un procedi-miento dialéctico podría resolver un conjunto de problemas que, en principio, incluye el tradicional “círculo cartesiano”. Por último, intento mostrar que no es impensable atribuirle a Descartes una (...) argumentación metafísica del tipo indicado; para ello, esgrimo un pequeño conjunto de argumentos textuales. Mi conclusión es que este tipo de interpretaciones merecen explorarse con mayor esmero.: This paper intends to sketch an initial reason for reading in a dialec-tical way the “proofs of God’s existence” in Descartes’ Meditations, III and V. I begin by indicating antecedents for this kind of interpretation among com-mentators, and show how this approach towards basic philosophical prob-lems can be traced to the Greek classics. I then try to explain how this ar-gumentative procedure can afford in principle a solution to the well-known riddle of the “Cartesian circle”, among other related issues. Finally, I discuss a small set of textual points and show that attributing a dialectical character to Descartes’ main metaphysical arguments should not be taken to be implausi-ble at all. I conclude that interpretations of this kind deserve a more careful exploration. (shrink)

v. 1. Presentazione de Biagia Catanzaro Gligora -- v. 2. Logica, totalità-reale e realtà -- v. 3. Anima e coscienza.