Abstract
A possibilidade mesma de uma arquitetônica da razão pura não é apenas uma imagem reguladora ou metafórica que caracteriza e compreende o sistema das faculdades de conhecimento, mas antes um conceito que modela profundamente a razão e a sua construção na história da filosofia. Mesmo que a história filosófica seja para Kant negativa e inteiramente conflituosa do ponto de vista conceitual, ou mesmo que ela, antes da Crítica, não tenha conquistado um destino tão duradouro, a razão não deixa de cumprir o seu propósito mais esperado, isto é, de que ela é na sua natureza arquitetonicamente histórica nos seus processos de coletagem e reciclagem.