Abstract
Explorando a crítica do “tríplice amálgama” que José Chasin desenvolve em Marx: estatuto ontológico e resolução metodológica, texto de 1995, este artigo procura retomar, em um procedimento expansivo, os textos indicados pelo marxista brasileiro, a fim de verificar a gênese teórica de sua posição crítica. Para tanto, revisita os textos de Kaustky, Lênin e, sobretudo Engels, demonstrando que, na busca por precisar o estatuto da cientificidade marxiana, Chasin fornece as pistas para encontrarmos não apenas a originalidade de Marx, mas a autenticidade do próprio filósofo de Barmen. Neste percurso, não apenas o problema do método, como ainda a reanálise da política, o lugar da determinação econômica e a definição da ideologia encerram o quadrado engelsiano.