Abstract

A irrupção de múltiplas implementações de inteligências artificiais na forma de produtos no mercado trouxe à tona uma série de discussões, como o status epistemológico da computação em larga escala, os princípios econômicos e políticos que possibilitam essas implementações e as consequências que já estamos observando nos campos político, cultural e social. Nossa proposta é tratar da sobreposição entre essas abordagens com o objetivo de apontar algumas linhas que nos permitam integrar as bases epistemológicas da inteligência artificial com a filosofia da tecnologia, com a política e com a estética, a fim de propor uma agenda própria nos debates públicos.