Abstract
O artigo discute uma tese que o autor julga ser falsa, a saber, a tese que consiste em sustentar que, para Espinosa, a salvação de um indivíduo passa necessariamente pela mediação da relação política e que, no fim das contas, a liberdade ética dependeria da liberação política. A explicitação da inadequação desta tese toma como fio condutor o comentário detalhado do capítulo VII do Apêndice da quarta parte da Ética, com ênfase na análise da função central que a expressão vix aí desempenha.