Abstract
A conceção da vida como fonte de júbilo não é óbvia, porque pressupõe uma ação concreta do sujeito: o homem deve consentir a sua vida. Há, portanto, necessidade de experimentar a alegria da vida, para aprender a amar e observar cuidadosamente a aceitá‑latotalmente. O conceito de consentimento, no entanto, pode causar dúvidas, porque pode ser confundido com resignação. O artigo analisa a vida como um dom, para explicar os principais conceitos de reflexão de Martin Steffens, a saber: os pares conceptuais consentement‑résignation et espoir‑espérance. consentimento‑resignação. Espero mostrar não só como eles diferem entre si, mas também que é a sua função principal e original dentro de uma fenomenologia da vida.