Abstract
This paper argues that Kierkegaard is not an irrationalist, but a "responsible fideist." Responsible fideism attempts to answer two important philosophical questions: "Are there limits to reason?" and "How can the limits of reason be recognized?" Kierkegaard's account of the incarnation as "the absolute paradox" does not see the incarnation as a logical contradiction, but rather functions in a way similar to a Kantian antimony. Faith in the incarnation both helps us recognize the limits of reason and also to a degree overcomes those limits. /// O artigo defende que Kierkegaard não é um irracionalista, mas antes um "fideísta responsável". Como tal, o "fideísmo responsável" tenta responder a duas questões fllosóficas particularmente importantes: "Existem limites para a razão?" e "Como podem os limites da razão ser reconhecidos?" Na sua interpretação da incarnação como "paradoxo absoluto", Kierkegaard não interpreta a incarnação como uma contradição lógica, mas antes a vê funcionando de um modo similar à antinomia kantiana. Fé na incarnação ajuda-nos não só a reconhecer os limites da razão, mas também nos ajuda, pelo menos até um certo ponto, a ultrapassar estes limites.