Rousseau, Laclos e Sade: o tema da virtude e a retórica dos prefácios nos romances

Prometeus: Filosofia em Revista 9 (20) (2016)
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Abstract

Durante muito tempo, os romances foram vistos com desconfiança no meio intelectual por sua origem romanesca ficcional. Muitos autores passaram a recorrer à temática da virtude e à prática da inserção de prefácios em romances. A técnica retórica dos prefácios possibilitava que o escritor ocultasse sua autoria justificando o enredo romanesno da forma que melhor lhe conviesse sem comprometê-lo e quase sempre justificava de que forma a temática da virtude seria abordada. Rousseau, Laclos e Sade, todos escritores do século XVIII, apresentaram a virtude como recurso estilístico e estético, cada um a seu modo. Objetiva-se analisar as semelhanças e as diferenças contidas nos textos, principalmente no que tange aos prefácios, a fim de perceber os recursos estilísticos e estéticos que cada autor utilizou para publicar aqueles que comporiam o grupo de romances mais polêmicos do século das Luzes. Recorre-se dessa forma, ao método comporativo a fim de relacionar as semelhanças bem como as diferenças entre os textos dos romances Júlia ou A Nova heloísa de jean-Jacques Rousseau; As Relações Perigosas Pierre Chordelos de Laclos e Justine ou as Desgraças da Virtude do Marquês de Sade.

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